Início Artigos Gabriel Rossi Os sete pecados capitais de uma startup (e como se livrar deles)

Os sete pecados capitais de uma startup (e como se livrar deles)

0

Startup é o termo que hoje em dia designa uma empresa recém-criada, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores. É, em resumo, uma companhia com uma ideia inovadora e investidores por trás. Alguns dos mais famosos casos, hoje líderes em seus segmentos, são o Google, o Facebook e o Ebay. E por causa destes “famosos” há atualmente um “boom” de startups surgindo com recorrentes erros. Abaixo os sete pecados capitais destas empresas. E como se livrar deles.
1-Falta de construção da marca – Há a impressão que criar uma marca forte é algo complexo demais para ser desenvolvido. A marca precisa ser projetada, estruturada. Marca é atalho para o consumidor. A startup sofre com a “síndrome do bebê feio”, pois, se mal lançada, a marca será sempre feia perante o público-alvo.
2-Excesso de dinheiro – Pode parecer um sacrilégio acreditar que dinheiro demais atrapalha o negócio, principalmente durante a péssima fase econômica que o país vive. Mas é a mais pura verdade com as startups. Com muito recurso financeiro é fácil criar um “elefante branco”. Geralmente, mais dinheiro se consegue com mais investidores. E quanto mais investidores, maior a lentidão no momento de tomar as decisões. Todos querem opinar, sugerir, muitas vezes com opiniões opostas. E este debate pode acarretar graves rupturas. O novo empresário deve priorizar o negócio, com o dinheiro necessário para que cresça, passo a passo.
3- Glamour – Muitos inovadores pensam que apenas uma ideia é suficiente para criar uma empresa. Outro erro grave. É fundamental colocar a mão na massa, tomar a frente do negócio, batalhar. O trabalho em uma startup é tão árduo quanto em qualquer outra empresa. Arregaçar as mangas é fundamental. Egos também devem ser deixados de lado. Briga entre fundadores é comum. Portanto, escolher o sócio correto – com objetivos similares – é fundamental. Depois do “casamento”, a separação entre sócios só gera dificuldades.
4-Momento errado para lançar – O empreendedor da startup deve saber o exato momento de lançar sua marca e produto no mercado. A ideia pode ser boa e o dinheiro pode estar no caixa, mas é essencial não perder a oportunidade de entrar no mercado. Se o momento está conturbado – com a economia do país em baixa, por exemplo -, vale esperar.
5- Desconhecimento do mercado – Já é um “mantra” do marketing o fato de ser fundamental antecipar a necessidade do consumidor. Mas isso é impossível de acontecer se houver desconhecimento do mercado – Só se conhece a futura necessidade do consumidor com estudo completo sobre a área que a startup está ingressando. O mercado deve ser estudado profundamente.
6- Falta de público-alvo – É preciso decidir qual público atingir, estudar suas características e conhecê-lo a fundo. Com este perfil em mãos, o empreendedor não apenas saberá com quem está falando, mas como e o quê falar e por quais ferramentas. Geralmente uma startup nasce de uma ideia – e o mentor dela não se preocupa com quem “falar”. É preciso focar em determinado público.
7-Fraca performance de relacionamento com os investidores – Quem tem o dinheiro e investe em uma startup precisa saber o que acontece na empresa. Não saber se comunicar com investidores significa falta de profissionalismo, mostra imaturidade. Transparência, credibilidade e feedback são fundamentais

Notícia anteriorAtitudes Empreendedoras em Marketing
Próxima notíciaCorporate Venturing: Um caminho adotado pelas organizações para inovar com baixo risco
Gabriel Rossi
Palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e gerenciamento de marcas e reputação, e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na Pós Graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é atualmente o profissional no país mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. Escreve e é citado extensivamente, sendo colunista de portais de destaque como Observador Político, possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, o Globo, Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos como Bandnews TV, Folha de São Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1 , entre inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial. Eles trabalham com empresas internacionais como Petrobrás, The Marketing Store e Tetra Pak, além de candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes, sendo comentarista especial da TV Estadão no primeiro e segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial durante a posse da presidente Dilma Rousseff para a rádio Eldorado.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui