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PROTESTE avalia aplicativos de pagamento

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A expectativa de volume de vendas no mundo via smartphone é de $ 1 trilhão de dólares no próximo ano, e ainda não existem dados precisos sobre as transações desse tipo no Brasil
Tendência em outros países, os apps de pagamento ainda têm atuação discreta no Brasil para substituir os cartões de crédito e débito. Contudo, embora tragam vantagens, como mais segurança e praticidade, apenas uma pequena parcela dos usuários adotaram a opção. Para o consumidor saber mais sobre esses apps, a PROTESTE avaliou os três principais: Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay.
Durante a análise, foram verificados, entre outros aspectos, a compatibilidade dos apps com aparelhos e bancos; o processo de instalação e o de inserção de cartões, além dos pontos positivos e negativos de cada serviço. Na prática, esses aplicativos funcionam de forma semelhante: os dados do cartão ficam armazenados no app – permitindo que o consumidor deixe o cartão em casa, já que o smartphone o substitui.

Para usá-lo, basta aproximar o smartphone da máquina de cartão e liberar o pagamento na tela do celular mesmo, por meio de impressão digital ou de reconhecimento facial (caso do Apple Pay), por exemplo.
Já na hora de escolher o serviço, é necessário ficar atento, sobretudo, ao tipo de celular, ao sistema operacional e ao banco e ao cartão que trabalha. A maior diferença entre os apps está justamente nos dois últimos itens que, além de compatíveis, precisam ser aceitos nas máquinas das lojas.
A conexão do smartphone à máquina de cartão da loja depende do tipo de tecnologia que ela disponibiliza – a NFC (Near Field Communication) ou a MST (Magnetic Secure Transmission). Assim, para o usuário usar o Google Pay e o Apple Pay, é necessário que a máquina disponibilize a NFC.
Já o Samsung Pay pode ser usado mesmo nas máquinas que não tenham essa tecnologia, porque ele também utiliza a MST, que faz a conexão pelo leitor de tarja magnética.
No estudo também foi possível encontrar máquinas de cartão que não aceitam nenhum dos apps. Porém, essa realidade deve mudar em breve, já que nenhum lojista vai querer perder vendas por falta da máquina adequada.
Durante a avaliação, a PROTESTE também visitou algumas lojas para verificar se os atendentes estão preparados para auxiliar o consumidor. Ficou notável que muitos estão aprendendo a usar os apps com a ajuda dos próprios clientes.
As máquinas também não estavam conectadas aos terminais, pois não estavam configuradas para os aplicativos, mas isso é uma falha do sistema de caixa que pode ser atualizada. Também foi visto que a maioria dos aparelhos possui o símbolo que indica a compatibilidade com pagamento por NFC ou o leitor magnético (MST), usado pelo Samsung Pay.

AVALIAÇÃO DOS APLICATIVOS
Samsung Pay
Aparelhos: a partir das versões Galaxy S6, Note 5, A52010 ou J5 Pro
Bancos: Bradesco, Banco do Brasil, Neon, Inter, Banrisul, Caixa, Next, Porto Seguro, Santander e Brasil Pré-Pagos Avaliação de usuários Android: 4.7
PRÓS: Aceita mais bancos do que os outros aplicativos e pode ser usado em mais máquinas porque disponibiliza as tecnologias MST e NFC.
CONTRAS: Pode ser baixado em apenas alguns aparelhos Samsung. Não aceita todos os bancos e cartões, nem é mais rápido quanto aos outros aplicativos.

Google Pay
Aparelhos: modelos com Android versão KitKat 4.4 ou mais recente
Bancos: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Neon, Porto Seguro e Brasil Pré-Pagos
Avaliação de usuários Android: 4.2
Prós: Funciona em mais aparelhos do que os outros aplicativos. É rápido e traz ofertas exclusivas.
Contras: São aplicáveis apenas para aparelhos Android, versão KitKat 4.4, e posteriores. Não aceita todos os bancos, nem cartões, e pode ser usado apenas em máquinas com NFC.

Apple Pay
Aparelhos: do iPhone 6 em diante e nos iPad (2017 e 2018), iPad Pro, iPad Air 2 e iPad mini 3 e iPad mini 4 (todos devem ter o iOS atualizado a partir do iOS 11.2).
Bancos: Apenas Itaú (até julho de 2018)
Avaliação de usuários iOS: não há
Prós: É rápido e pode ser usado no MacBook Pro com Touch ID.
Contras: Funciona apenas em alguns aparelhos Apple. Inicialmente, é restrito ao banco Itaú e é aceito somente em máquinas com NFC.

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