A Vale S.A. (Vale) quebrou a emblemática barreira de produção de finos de minério de ferro de 100 Mt em um trimestre, alcançando o novo recorde de 104,9 Mt no 3T18, contra 96,8 Mt no 2T18, e atingindo um ritmo de produção de 400 Mtpa. Isto refletiu num novo recorde de vendas de minério de ferro e pelotas no total de 98,2 Mt no 3T18, ficando 4,7 Mt acima do recorde anterior obtido no 4T17. Os produtos premiums[1] representaram 79% das vendas totais no 3T18 (contra 77% no 2T18) e, juntamente com a consolidação da estratégia de diferenciação do portfólio de produtos da Vale, resultaram em contribuições de qualidade e prêmio médio para o preço realizado de finos de minério de ferro de US$ 8,6/t no 3T18 contra US$ 7,1/t no 2T18 e US$ 5,6/t no 3T17.
O portfólio superior de produtos da Vale, com alto teor de Fe e baixos contaminantes, continuou a se aprimorar. Em média, o teor de Fe alcançou 64,0% no 3T18 contra 63,8% no 2T18; a alumina, 1,2% no 3T18 contra 1,3% no 2T18; e a sílica, 3,9% no 3T18 contra 4,2% no 2T18.
O S11D teve papel importante na melhora da participação de vendas de produtos premium, que passou de 77% no 2T18 para 79% no 3T18, alcançando um novo recorde de produção trimestral de 16,1 Mt no 3T18 contra 14,3 Mt no 2T18, e atingindo um ritmo de produção de aproximadamente 70% de sua capacidade nominal no 3T18. A tecnologia inovadora do sistema truckless está provando ser eficaz e aderente ao planejamento físico. A produção anual em 2018 ficará em linha com o limite superior do guidance de 50-55 Mt.
A Vale reafirma seu guidance de produção de minério de ferro de cerca de 390 Mt e aproximadamente 400 Mt para 2018 e 2019 em diante, respectivamente, conforme previamente anunciado no Vale Day.
A Vale alcançou um recorde trimestral de produção de pelotas de 13,9 Mt, ficando 1,1 Mt acima do 2T18, principalmente devido ao sucesso do ramp-up das plantas de pelotização I e II de Tubarão. O desempenho acumulado no ano, juntamente com o reinício da planta de pelotização de São Luís no 3T18, levará a Vale a atingir suas metas de produção de 55 Mt em 2018 e de 60 Mt em 2019.
Conforme anunciado anteriormente, as operações de níquel no 3T18 refletiram os efeitos pontuais e planejados derivados da parada de manutenção programada em Sudbury. Esta foi a primeira manutenção anual de Sudbury desde que a operação fez a transição para um único forno, e isso ocorreu ao mesmo tempo que Thompson completou sua transição para uma operação de mine-mill. Tendo em vista que o feed de Thompson agora é enviado para tratamento em Sudbury, os efeitos temporários das duas operações resultaram na produção de níquel de 55.700 t no 3T18. Estes dois efeitos pontuais afetaram apenas o 3T18. Agora, com um fluxo operacional melhorado entre Thompson e Sudbury, espera-se que, a partir do 4T18, a produção volte aos níveis do guidance de produção anterior. Adicionalmente, podem-se esperar melhorias sequenciais em 2019, dado que o negócio de níquel está sendo restruturado, com o novo time de gestores trabalhando para ajustar os planos de lavra, otimizar a estrutura de custos e atingir maior eficiência.
A produção de cobre alcançou 94.500 t no 3T18, ficando 3.400 t abaixo do 2T18 e refletindo a parada de manutenção programada anual em Sudbury bem como a decisão estratégica de reduzir a produção em Voisey’s Bay para estender a vida útil da mina em conformidade com o cronograma de avanço do projeto da expansão da mina subterrânea de Voisey’s Bay (VBME).
Conforme reportado anteriormente, o negócio de Carvão está revisando seus planos de lavra e padrões operacionais para garantir um crescimento sustentável a partir de 2019. As mudanças estruturais começaram a dar frutos no 3T18, com produção de 3,2 Mt, ficando 11,3% superior ao 2T18.