O economista Roberto Castello Branco tomou posse hoje, 3/1, como nosso novo presidente, durante solenidade realizada no Salão Nobre do Edifício Sede da companhia, no Rio de Janeiro. Na cerimônia, que contou com a presença de diversas autoridades, o presidente destacou que nossa visão estratégica está baseada em cinco pontos: gestão de portfólio, diminuição de custo de capital, busca incessante por redução de custo, proteção ao meio ambiente e, por fim, meritocracia e segurança do trabalho.
No início de seu discurso, o presidente lembrou que sua história na companhia começou quando foi conselheiro entre maio de 2015 e abril de 2016. “Encontrei uma empresa em crise. Mas com a competência e seriedade profissional de nossos funcionários e uma sólida governança corporativa, a Petrobras de hoje é muito melhor. Mas ainda há muito a fazer”, destacou.
Castello Branco ressaltou a importância de explorar com eficiência o enorme estoque de riqueza natural de nosso país. “A competência principal da companhia é na exploração e produção de petróleo em grandes campos em águas ultra profundas. O foco deve ser nos ativos em que somos os donos naturais, aqueles em que somos capazes de extrair o máximo de retorno possível”, disse.
Em sua fala, o presidente também citou a necessidade de continuidade das parcerias. “Vamos acelerar a produção de petróleo para que nossas reservas tenham o melhor aproveitamento possível e parcerias serão bem-vindas. Podemos e temos muito a aprender com os outros”, disse. Para melhoria de resultados, o novo presidente também citou que mudanças na área tecnológica são importantes. “Entendemos como fundamental a transformação digital para reduzir custos e expandir a produtividade”.
De acordo com o novo presidente, o respeito à segurança das pessoas e do meio ambiente tem grande relevância. “A preservação da vida humana possui valor extraordinário. É inaceitável que alguém saia para trabalhar e não retorne nunca mais. Zero fatalidade é a meta prioritária a ser perseguida com obstinação”, afirmou.
Castello Branco encerrou seu discurso ressaltando a importância do corpo técnico da companhia. “Uma empresa é feita de pessoas. São elas – colegas de trabalho a partir de agora, desde as que estão nas plataformas em alto mar às que labutam nos escritórios deste prédio – que convoco para dedicar esforço e talento para transformar nossa empresa em um exemplo global de excelência operacional e financeira e em um dos melhores lugares para trabalhar”, finalizou.
Participaram da solenidade o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; o diretor-geral da ANP, Décio Oddone; o presidente em exercício do nosso Conselho de Administração, Jerônimo Antunes; e a diretora de Exploração & Produção, Solange Guedes.
Sobre o presidente
Roberto Castello Branco é graduado em Economia, com doutorado na Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE) e pós-doutorado na University of Chicago. Participou de programas de treinamento executivo da Sloan School of Management (MIT) e do International Institute for Management Development (IMD). É professor afiliado da EPGE (FGV), atuando também como diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico dessa instituição. Foi diretor na Vale S.A., no Banco Central do Brasil, no Banco Boavista, no Banco Boavista Investimentos e no Banco InterAtlântico. Foi membro do nosso Conselho de Administração entre maio de 2015 e abril de 2016, do GRU Airport e da Invepar, assim como membro do Conselho Diretor da Abrasca, diretor da Câmara Americana de Comércio (RJ) e membro do Conselho de Administração do IBEF e do Conselho Curador da FGV. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, presidente executivo do IBMEC e vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. Publicou artigos em revistas acadêmicas e jornais de grande circulação e foi palestrante em conferências no Brasil e no exterior (EUA, Reino Unido, Canadá, Hong Kong, Xangai, Singapura e Sidney). É autor do livro “Crescimento acelerado e o mercado de trabalho: a experiência brasileira”.