A Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), em função da volta às aulas, alerta os consumidores sobre os riscos de adquirir produtos piratas, que não têm a garantia de qualidade, com a estampa do selo do Inmetro. Ao adquirir, por exemplo, mochilas e estojos escolares de marcas, com o uso de personagens, o consumidor pode estar sendo enganado.
Em lojas populares ou na rua, com camelôs, produtos com estampas que imitam a linha “Frozen”, da Disney; os personagens da “Turma da Mônica”; os desenhos “Patrulha Canina” (“Pet Heroes”), “Show da Luna” (“O Mundo de Luli”), entre outros, podem custar metade dos preços dos licenciados, mas, além de trazerem prejuízo aos artigos nacionais com certificado de origem e não recolherem os impostos, na maioria das vezes não têm a durabilidade adequada.
Os prejuízos ao setor produtivo nacional e à arrecadação de impostos do governo com contrabando ilegal e falsificações de artigos alcançaram R$ 145 bilhões em 2017, conforme a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), que reúne empresas de vários setores.
O tamanho do mercado ilegal de produtos, que inclui também material escolar, conforme a Abral, foi de R$ 61 bilhões em 2017, quase 20% do mercado legal, que chegou a R$ 328 bilhões. A estimativa de sonegação de impostos é de 46%.
Produtos escolares que precisam do selo do Inmetro, além dos mencionados acima:
Apontador; Borracha e Ponteira de borracha; Caneta esferográfica/roller/gel; Caneta hidrográfica (hidrocor); Giz de cera; Lápis (preto ou grafite); Lápis de cor; Lapiseira; Marcador de texto; Cola (líquida ou sólida); Corretor Adesivo; Corretor em Tinta; Compasso; Curva francesa; Esquadro.