Representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Polícia Civil do estado se manifestaram, nesta terça-feira, 29 de janeiro, na sede da procuradoria-geral de Justiça, em Belo Horizonte, sobre a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, com o objetivo de apurar responsabilidade criminal pelo rompimento das barragens na Mina Córrego do Feijão, mantida pela empresa Vale, em Brumadinho.
O pedido formulado pelo MPMG foi feito por intermédio da Promotoria de Justiça da Comarca de Brumadinho, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pelo Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP), no âmbito de força-tarefa específica.
Dos cinco alvos da operação, dois tinham domicílio em São Paulo e os demais residem na região metropolitana de Belo Horizonte. A prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias e todos os presos estão sendo ouvidos pelo MPMG, em Belo Horizonte, onde permanecerão.
As falas dos representantes dos órgãos foram transmitidas pelo Twitter (veja aqui)
Ouça a íntegra do pronunciamento:
Participantes
Procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet; promotores de Justiça do MPMG Andressa Lanchotti e William Garcia; procuradores da República Lilian Miranda e Gustavo Fonseca; delegado da PF Luiz Augusto Pessoa; e delegado da Polícia Civil Marcus Vinicius Lobo Leite.