“O que seria do São João do Nordeste sem a beleza e a irreverência das quadrilhas juninas?”, esta foi a provocação da costureira Marlene de Souza, de 66 anos, 22 deles dedicados à Quadrilha Arraiá em Paris.
Enquanto os brasileiros sofriam com os momentos emocionantes da seleção canarinho na disputa com o Paraguai, pela classificação para a próxima etapa da Copa América na noite desta quinta-feira (27), dona Marlene era a maestria de outro espetáculo tão brasileiro quanto o futebol: o São João.
Com um olhar atento como um técnico que acompanha o time em campo, dona Marlene se emocionava e vibrava com cada passo e evolução dos 56 dançarinos na pista da Pirâmide do Parque do Povo, durante a 20a. noite do São João de Campina Grande, interior da Paraíba.
Para a costureira o mais importante naquele momento era a apresentação da sua quadrilha no principal palco do São João do Nordeste. “É tradição, identidade, resistência, sinônimo de alegria e beleza. As quadrilhas são a certeza que nossa cultura nordestina está sendo preservada”, afirmou dona Marlene.
O nome “Arraiá em Paris” é uma homenagem da costureira à Avenida Paris, no Bairro Cuités, onde mora. Foi lá que há 29 anos a costureira, incomodada com a falta de opções de lazer para os jovens, resolveu criar uma das quadrilhas mais famosas da Paraíba.
Um brinde ao que realmente importa
É nesse ambiente de emoção e valorização da tradição, que a cerveja Brahma se
apresenta no maior São João do Mundo. A festa que dita tendência para todo o
Brasil é celeiro de revelações. “Campina Grande respira São João durante 30
dias, nesta festa sedimentada em tradições e manifestações vivas da cultura
popular brasileira”, afirma Harry Racz, gerente regional de marketing da Ambev,
responsável pela campanha da Brahma no São João do Nordeste.
Neste período junino Campina Grande recebe mais de 60 quadrilhas no Parque do
Povo, em um espetáculo de cores, alegria e emoção. Assim são as quadrilhas
juninas, uma prática que chegou ao Brasil na época da colonização, rompeu as
paredes dos salões da burguesia e tomou conta do país nas festas
juninas.
Antes caipiras, as quadrilhas se estilizaram, ganharam mega produções e se transformaram em verdadeiros espetáculos de dança e teatro. Em Campina Grande, elas envolvem cerca de 1.500 pessoas, entre dançarinos e equipes de produção.
“É a alma do São João. Sem quadrilha não tem graça”, afirma a Oficial de Justiça cuiabense de 52 anos, que saiu do Mato Grosso, atravessou o país, para curtir pela primeira vez a festa.
Para a dançarina Beatriz Aquino, da quadrilha Mistura Gostosa, “participar de uma quadrilha e representar a nossa cultura é gratificante, pulsa no sangue e na alma”. Já para Igor Souza, o noivo da apresentação e par de Beatriz no espetáculo, é uma responsabilidade grande. “Fico feliz em ver o brilho no olho das pessoas que nos assistem. É uma responsabilidade grande gerar alegria para as pessoas. Fico feliz com isso!”, afirma.
Brahma
presente na festa
“Nós ficamos felizes com o convite para celebrar a tradição cervejeira
brasileira através desta festa. O São João de Campina Grande é a maior
representação da cultura nordestina no mundo”, destaca Harry. “Por isso, a
cerveja Brahma faz um brinde a todos os quadrilheiros. Por que as quadrilhas
são o que realmente importa no São João”, completa.
A Brahma retornou ao São João de Campina Grande em grande estilo, como a
cerveja oficial da festa. Além do Maior São João do Mundo, a cerveja Brahma
patrocina sete eventos juninos públicos e oito privados em Pernambuco e na
Paraíba