O índice de medo do desemprego aumentou 2,3 pontos entre abril e junho, mantendo-se acima da média histórica. A satisfação com a vida dos brasileiros também diminuiu 0,5 ponto em relação a abril e permanece abaixo da média histórica. O medo do desemprego aumenta desde dezembro do ano passado, quando atingiu o valor mínimo nos últimos 5 anos. Entre abril e junho, as pessoas com mais de 45 anos e aquelas com grau de instrução mais baixo, (que possuem no máximo ensino fundamental completo), demonstraram mais medo do desemprego. A queda na satisfação com a vida em junho foi maior no grupo de pessoas com ensino superior, as mais qualificadas entre os estratos de escolaridade, cujo indicador caiu 2,8 pontos. Apesar da piora nos indicadores em relação a abril, eles se encontram em patamar melhor do que o registrado no mesmo período do ano passado: o índice de medo do desemprego está 8,6 pontos mais baixo do que o registrado em junho de 2018 e a satisfação com a vida se encontra 2,6 pontos mais alta. Na comparação anual, todos estratos da pesquisa apresentaram diminuição no medo do desemprego, sem exceção. Ressalta-se a queda expressiva do medo do desemprego na região Sul, cujo indicador caiu 14 pontos, na comparação com junho de 2018. Na mesma base de comparação, todos os estratos da pesquisa apresentaram aumento da satisfação com a vida, sobretudo na região Sul e entre pessoas com renda familiar acima de 5 salários mínimos.