A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) estima que o movimento de vendas do varejo da capital paulista deva crescer em torno de 2% neste Dia dos Pais, em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Se temperaturas ficarem baixas nos próximos dias, pode ser que o número seja um pouco maior, puxado pelo ramo de vestuário”, analisa Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Ele acrescenta que nessa época do ano as lojas fazem as liquidações para desovar a moda outono-inverno e se preparar para a próxima coleção. “É um fator que também pode ajudar a vender”.
O economista lembra que o Dia dos Pais não é uma das datas mais fortes do calendário comercial – disputa a quarta colocação com o Dia das Crianças – e os presentes são de baixo valor.
Segundo o Balanço de Vendas/ACSP, de janeiro até a primeira quinzena de julho, o varejo paulistano registrou crescimentos de apenas 1% nas vendas a prazo e de 2,4% nas vendas à vista, sobre igual período de 2018 (resultando em alta média de 1,7%, embora tenha havido muita volatilidade nos meses). “Os dados do Dia dos Pais devem ser aproximar destes números. A economia está enfrentando dificuldades para evoluir de maneira mais vigorosa e o comércio sente isso”, diz Solimeo.