A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) divulgou nesta terça-feira (20/8) um estudo sobre os impactos regionais do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A publicação destaca que os saques de até R$ 500 por conta beneficiam os mais pobres e representam 0,58% do PIB do país.
O secretário de Política Econômica do ME, Adolfo Sachsida, salientou que o saque imediato resolve um problema de má alocação de recursos: “Estamos devolvendo ao trabalhador o dinheiro que é dele. Ele está tendo a liberdade de escolha para decidir onde quer utilizar o seu dinheiro”.
Sachsida lembrou, ainda, que é a primeira vez que se libera recursos do fundo para cerca de 96 milhões de brasileiros, o que representa quase metade da população do país e que 81% das contas do FGTS possuem saldo de R$ 500 reais.
O estudo mostra a importância que a medida terá no aumento da renda familiar dos mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, e ressalta o número de trabalhadores beneficiados por unidade federativa.
Segundo o subsecretário de Macroeconomia, Vladimir Kuhl Teles, 37% das pessoas estão hoje negativadas por dívidas inferiores a R$ 500, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). “O percentual equivale a cerca de 23 milhões de brasileiros. Quem tiver acesso ao saque imediato poderá limpar seu nome”, salientou.
O texto destaca, ainda, que a medida tem potencial de liberar até R$ 40 bilhões em saques até 2020, de acordo com dados da Caixa.
CidadeMarketing com informações do Ministério da Economia.