A CAPES possui 211.784 bolsas ativas em todas as suas áreas de atuação. Deste total, 92.680 bolsas pertencem ao âmbito da pós-graduação stricto sensu: mestrado e doutorado. Dentro do contingenciamento, já anunciado para o orçamento da Fundação, 2,65% deste total serão congelados. Este percentual corresponde a 5.613 bolsas que ficariam ociosas a partir deste mês até o final de 2019.
Com essa ação, a parcela principal dos benefícios foi preservada, assegurando-se o pagamento de todas as bolsas ativas. “Queremos preservar o pagamento dos todos bolsistas que já recebem o benefício”, afirma Anderson Correia, presidente da CAPES.
A medida representa uma economia de R$37,8 milhões em 2019, podendo chegar a R$544 milhões nos próximos quatro anos. Este é considerado o período de vida útil das bolsas, e pretende garantir o pagamento de todos os bolsistas já cadastrados nos Sistemas de Acompanhamento de Concessões (SAC) e de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA).
O presidente ressaltou que o Ministério da Educação e a CAPES buscam alternativas para recompor o orçamento de 2020. “Todas as possibilidades estão sendo estudadas para garantir o pleno funcionamento dos serviços prestados”, argumentou. Uma das iniciativas será buscar financiamento por meio de parcerias com empresas na formação de recursos.
CidadeMarketing com informações da CCS/CAPES