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Vendas cresceram 7,5% no varejo de Shopping, aponta ALSHOP

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Divulgação

As vendas de Natal nos shoppings cresceram 9,5% em 2019 em relação ao ano anterior. A Pesquisa feita pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP) reúne os dados de 30.000 pontos de vendas distribuídos por todo o país e representa 400 empresas de varejo. As vendas no período representaram R$ 37 bilhões em injeção de dinheiro na economia do país, segundo os dados da entidade.

Ao longo do ano de 2019, as vendas cresceram 7,5% no varejo de Shopping, o que corresponde a um faturamento de R$ 168,2 bilhões.

“As vendas cresceram acima do esperado especialmente no segundo semestre em um ano marcado por fatos importantes como a aprovação da reforma da previdência e uma gestão eficiente da política econômica que permitiu a redução dos juros, a liberação do FGTS e PIS/PASEP mas sobretudo por um ajuste das contas públicas, que mostra a determinação do governo de reduzir gastos permitindo que a economia e o comércio avancem e resultem em novos empregos e aumento nas vendas de forma sustentável”, explica Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

Os presentes mais procurados nos shoppings centers durante o período do natal foram itens de moda masculina (58% dos consumidores), brinquedos (40%), perfumes e cosméticos (34%), calçados (32%), acessórios de moda (25%), celulares e smartphones (17%), livros (11%), vale presente (9%), joias e bijuterias (9%) e eletrônicos e eletrodomésticos (9%). Na pesquisa os frequentadores dos centros de compra puderam fazer múltipla escolha dos itens.

Cenário positivo

Segundo a ALSHOP, a recuperação econômica ao longo do ano, a redução dos juros e o aumento no número de empregos levou a um cenário especialmente positivo ao longo de 2019. Os resultados foram positivos por fatores como:

Pagamento do 13° salário que injetou R$ 214,6 bilhões na economia, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o que representa 3% do PIB do país distribuído a 81 milhões de brasileiros.

A redução da taxa básica de juros que para 4,5%, a menor em 20 anos, favorece os financiamentos, que são instrumento vital para o consumo

A redução da inflação favorece a massa de renda e torna a economia mais dinâmica

A liberação dos fundos do FGTS e também do PIS/PASEP injetou mais R$ 42 bilhões o que favoreceu a quitação de dívidas mas também ajudou na retomada da economia e do consumo.

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