O salário mínimo que entrou em vigor no dia 1º de janeiro vai aumentar R$ 6, passando de R$ 1.039 para R$ 1.045. O valor calculado inicialmente para este ano se baseou numa previsão de inflação que acabou sendo superada.
O mínimo teve aumento de 4,1%, enquanto a inflação medida pelo INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, subiu 4,48%. A diferença poderia reduzir o poder de compra do brasileiro.
Nesta terça-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu duas vezes com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Uma no Palácio do Planalto e outra no Ministério da Economia, onde eles anunciaram a correção do valor.
Bolsonaro atribuiu a alta da inflação além do previsto ao aumento no preço da carne.
No ano passado, o salário mínimo era de R$ 998. Durante a discussão sobre o orçamento da União, no Congresso Nacional, foi para R$ 1.039, caiu para R$ 1.031 e voltou a R$ 1.039. O novo valor, de R$ 1.045, representa R$ 2 acima dos 4,48% referentes ao INPC acumulado em 2019.
O ministro Paulo Guedes explicou que esses R$ 2 acima da inflação servem para compensar um erro do ano passado. Também devido à diferença no cálculo da inflação, o mínimo tinha ficado exatamente R$ 2 abaixo do valor ideal.
Guedes estimou que o reajuste vai custar R$ 2,3 bilhões a mais. E afirmou que o governo já tem de onde tirar esses recursos.
O salário mínimo de R$ 1.045 será instituído por medida provisória e deve entrar em vigor no 1º de fevereiro.
CidadeMarketing com informações da EBC.