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Cruzeiro Silver Shadow isolado no Porto do Recife tem caso suspeito de coronavírus

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Divulgação

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informa que um navio de cruzeiro de bandeira bahamenha atracou no Porto do Recife na manhã desta quinta-feira (12.03), oriundo de Salvador, com 318 passageiros e 291 tripulantes. Durante o desembarque, um paciente de 78 anos, residente no Canadá, passou mal, com sinais de infarto, e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado. Ao chegar ao local, a equipe médica do Samu verificou que o paciente apresentava febre e sintomas respiratórios (tosse e dificuldade de respirar), se encaixando como um caso suspeito para covid-19. O paciente foi encaminhado para uma unidade privada do Recife.

Assim que o Samu levantou a suspeita para covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi acionada para suspender de imediato novos desembarques de passageiros e solicitar às agências de turismo o retorno dos que já tinham saído. Todos serão mantidos em suas cabines. A SES-PE também deslocou, de imediato, uma equipe de vigilância em saúde para auxiliar na investigação e nas ações a serem implementadas pela Anvisa.

Importante ressaltar que a fiscalização de portos, aeroportos e fronteiras é de total responsabilidade sanitária da Anvisa. A SES continuará monitorando o caso.

O Porto do Recife notificará a Secretaria de Portos e Transportes Aquaviários, vinculada ao Ministério de Infraestrutura, e por ora providenciou o isolamento do cais. Como medida de prevenção e controle sanitário complementar, a gestão portuária também proibiu que o lixo da embarcação fosse descarregado.

PROTOCOLO – Antes de um navio atracar, é de praxe que seja emitida a “declaração de saúde” – boletim pelo qual a Anvisa é informada de ocorrências atípicas, como casos de febre ou diarreia a bordo. Somente após a análise deste documento é que os passageiros podem desembarcar. O relatório também é disponibilizado pelo comandante do navio aos órgãos anuentes, como Capitania dos Portos, Receita Federal e Polícia Federal, cerca de 24 horas antes do horário previsto de chegada da embarcação. Em um caso suspeito, o comandante do navio deve providenciar a lista de viajantes com identificação de função, cabine, possíveis contatos a bordo, escalas e conexões. 

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