Essa proporção caiu em relação à semana anterior (13,3%) e frente à primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio (19,8%).
A PNAD COVID19 estimou em 82,5 milhões a população ocupada do país na semana de 21 a 27 de junho, com queda em relação à semana anterior (84,0 milhões de pessoas) e em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas). Entre esses, 8,6 milhões (ou 12,4% dos ocupados) trabalhavam remotamente, contingente que ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (8,7 milhões ou 12,5%) e, também, em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões ou 13,4%).
O nível de ocupação foi de 48,5%, com queda frente à semana anterior (49,3%) e em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).
A proxy da taxa de informalidade foi de 34,5%, estável em relação à semana anterior (33,9%), porém recuando frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).
Cerca de 10,3 milhões (12,5% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente teve redução em relação à semana anterior (11,1 milhões ou 13,3% da população ocupada) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).
A população desocupada foi estimada em 12,4 milhões de pessoas e ficou estatisticamente estável frente à semana anterior (11,7 milhões), mas cresceu em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,1% para o período de 21 a 27 de junho, uma alta em relação à semana anterior (12,3%) e frente à primeira semana de maio (10,5%).
A taxa de participação na força de trabalho ficou em 55,8% entre 21 e 27 de junho, o que indica estabilidade em relação à semana anterior (56,2%), mas aumento na comparação com a primeira semana de maio (55,2%).
Já a população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 75,1 milhões de pessoas, com estabilidade estatística em relação à semana anterior (74,5 milhões) e à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, cerca de 26,9 milhões de pessoas (ou 35,9% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (26,4 milhões ou 35,4%) e frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).
Cerca de 17,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 66,2% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (17,3 milhões ou 65,8%), mas caiu em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%).
3,1 milhões de pessoas com sintomas de síndrome gripal procuraram estabelecimento de saúde
Na semana de 21 a 27 de junho, a PNAD COVID19 estimou que 15,4 milhões de pessoas (ou 7,3% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular) que são investigados pela pesquisa. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (15,3 milhões ou 7,2% da população) e caiu em relação a de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).
Cerca de 3,1 milhões de pessoas (ou 20,0% daqueles que apresentaram algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS ou, ainda, ambulatório /consultório, pronto socorro ou hospital privado). Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (3,1 milhões ou 20,1%), mas teve queda em valores absolutos frente à semana de 3 a 9 de maio (3,7 milhões ou 13,7%). Mais de 85% destes atendimentos foram na rede pública de saúde.
Entre 21 e 27 de junho, 322 mil pessoas (10,4%) que tiveram sintomas de síndrome gripal procuraram atendimento em ambulatório ou consultório privado ou ligado às forças armadas. Essa proporção representa estabilidade tanto na comparação com a semana anterior (440 mil ou 14,3%), quanto em relação à primeira semana de maio (320 mil ou 8,7%).
Cerca de 982 mil pessoas procuraram atendimento em hospital, púbico, particular ou ligado às forças armadas na semana entre 21 e 27 de junho. Esse contingente ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (976 mil) e frente à semana de 3 a 9 de maio (1,1 milhão). Entre os que procuraram atendimento, 119 mil (12,2%) foram internados. Nesse caso, também houve estabilidade frente à semana anterior (110 mil ou 11,3%) e a semana de 3 a 9 de maio (97 mil ou 9,1%).