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Programa da Ypióca com detentas ganha selo do Ministério da Justiça por ressocialização

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Divulgação

A Ypióca Industrial, que realiza, por meio do Instituto Diageo, o programa Tecendo o Futuro, iniciativa provedora de emprego e ressocialização a internas dentro do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz (CE), em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), acaba de ser reconhecida com o Selo Resgata, que certifica organizações com ações de inclusão no mercado de trabalho e reintegração social de pessoas privadas de liberdade e é concedido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No Ceará, a Ypióca Industrial é a primeira instituição privada a conquistar o selo, que está em sua terceira edição e no ciclo atual contemplou 372 organizações públicas e privadas do Brasil.

As atividades na unidade penal fazem parte da atuação, no Ceará, da Diageo – líder mundial em bebidas alcoólicas premium e proprietária de marcas como Johnnie Walker, Smirnoff, Ypióca e Tanqueray – que mantém o Instituto Diageo como entidade sem fins lucrativos realizadora de programas sociais conectados com o propósito da companhia de contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde atua em todo o mundo. A marca cearense Ypióca, com escritório e fábrica – única da Diageo no Brasil, faz do estado polo da atuação da multinacional em responsabilidade social.

Desde abril do ano passado, o Tecendo o Futuro é promovido para internas do Instituto Penal Feminino, proporcionando a elas capacitação em artesanato com palha de carnaúba, emprego como artesãs e educação com foco em cidadania. As 40 participantes atuam nas atividades de segunda a sexta-feira, em sala mantida pelo Instituto Diageo dentro da unidade penal, produzindo embalagens de palha para garrafas de Ypióca e ganham um dia de diminuição da pena para cada três dias trabalhados. O trabalho das internas é remunerado e a renda gerada para elas, desde o início do programa, ultrapassa R$ 180 mil reais.

“Trabalhamos o resgate pleno da interna, desde o suporte humano, reconstruindo a sintonia dela com os valores de cidadania e propiciando o ofício de artesã por meio do qual ela vivencia a realização de trabalhar, produzir e receber aporte financeiro para ajudar familiares hoje, bem como projeto de vida nova ao concluir a pena. O reconhecimento com o Selo Resgata fortalece nosso compromisso de continuar transformando vidas. Começamos com 30 beneficiadas, ampliamos para 40 em março e nossa meta é seguir expandindo”, afirma o gerente executivo do Instituto Diageo, Paulo Mindlin.

“O Selo Resgata é importante porque demonstra todo o nosso trabalho que está sendo feito no Ceará, ecoando nacionalmente. É fundamental que nosso trabalho seja divulgado, reconhecido e que a gente está crescendo imensamente no sistema penitenciário, gerando educação, emprego e qualificação do interno”, pontua o secretário da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque.

Apoio contra covid-19

Contribuindo com a prevenção da disseminação da covid-19, o Instituto Diageo está apoiando a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) na ação em que internas do IPF confeccionam máscaras de proteção para uso no sistema prisional. Na iniciativa, promovida por Senai e Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o Instituto contribui com máquinas de costura e engajando na produção das máscaras as internas artesãs do Tecendo o Futuro.

Sobre o Instituto Diageo

O Instituto Diageo é uma entidade sem fins lucrativos que promove ações nas áreas de educação, capacitação profissional e responsabilidade da sociedade na sua relação com as bebidas alcoólicas. Entre as iniciativas do instituto, lançado em abril de 2019, destacam-se três programas: Learning for Life, que capacita jovens de baixa renda para atuação como bartenders; Fala Sério! que sensibiliza sobre o não consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade; e Tecendo o Futuro, que realiza capacitação em artesanato com palha de carnaúba para comunidades e para internas do sistema penitenciário feminino do Ceará, contribuindo com o empoderamento socioeconômico e ressocialização.

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