Projetos, que são anteriores à pandemia, serão responsáveis por rótulos inéditos da marca, que completa cinco anos em 2020. Atendimento a bares que querem ter cerveja personalizada e ciganas poderão ser feitos na nova estrutura
A movimentação na fábrica da Cerveja Blumenau foi intensa nos últimos dias. A marca, que leva o nome da Capital Brasileira da Cerveja, recebeu equipamentos para a implantação de uma nanocervejaria dentro da estrutura fabril. O projeto, anterior à pandemia, complementa o envase de latas e a adega para barris em um movimento de incentivo à inovação. Lotes inéditos, experimentações e edições limitadas serão geradas nestes três espaços.
O diretor executivo da Cerveja Blumenau, Valmir Zanetti, comenta que as diretrizes estratégicas dos projetos estavam no planejamento e foram mantidas, mesmo com os desafios causados pela pandemia do novo coronavírus. “Nós entendemos que a inovação é uma das chaves não só para passarmos por esse momento, mas para que o mercado de cervejarias independentes cresça. Com a liderança do nosso cervejeiro, Marcos Guerra, demos início em 2019 a ampliações no laboratório e áreas de suporte à adega de barris, à nanocervejaria e ao envase de latas. Agora, mais uma importante fase está sendo concluída. A próxima é levar as cervejas ao mercado”, diz.
Guerra destaca que os investimentos marcam uma nova fase. “Trabalhamos muito no último ano para assegurar ainda mais a qualidade constante dos produtos. A linha consagrada nos trouxe uma base firme para podermos criar, em conjunto com o time, cervejas e projetos inovadores para surpreender quem já é consumidor de cerveja artesanal e trazer para esse movimento aqueles que não conhecem muito desse movimento”, diz.
Mais sobre os projetos
Com a linha completa da Zegla, a nanocervejaria terá produções de lotes de 500 a mil litros que poderão ser envasadas em garrafas ou latas. Além de produtos especiais da própria Cerveja Blumenau, a estrutura também estará à disposição do mercado, para marcas ciganas e lotes especiais de rótulos em menor volume.
O envase de latas, já implantado, possibilitará projetos especiais em nova embalagem não só de produtos limitados da nanocervejaria, mas também de itens de linha. Novidades neste sentido estão sendo preparadas pela equipe. “Nós acreditamos muito nas latas não só pela praticidade, mas também pelo apelo sustentável que ela tem”, explica Guerra.
Já a adega de barris é uma estrutura dedicada a esses rótulos especiais, climatizada e separada do restante da fábrica, que já têm maturações em andamento. Blends e experiências sensoriais para quem é apreciador de cervejas sairão desse projeto. “Montamos uma adega de ponta e o primeiro lançamento desse projeto acontece em breve”, finaliza o cervejeiro.