Desde de 2012, a Fundação Abrinq promove a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), que acontece de 1 a 7 de agosto, informando as mães e suas famílias sobre os benefícios do aleitamento materno, promovendo campanhas e mamaços, orientando profissionais de saúde e estimulando municípios a realizarem ações em prol do aleitamento materno.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da mãe. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade infantil. Segundo o pediatra Dr. Moises Chencinski, o leite materno contribui também para o bom desenvolvimento cognitivo da pessoa na vida adulta e, para a mãe, o processo de amamentar ainda reduz o risco
de câncer de mama e do colo do útero.
Em razão disso, na Semana Mundial do Aleitamento Materno, a Fundação alerta a população para o impacto negativo das práticas alimentares inadequadas no desenvolvimento da criança, motivo pela qual as políticas destinadas a lactantes e aos bebês devem ser priorizadas na agenda pública. Isso porque a nutrição correta e o acesso a alimentos seguros são componentes cruciais e universalmente reconhecidos como direito da criança para atingir os mais altos padrões de saúde. Em 2018, a prevalência do aleitamento materno continuado, em menores de 2 anos de idade, foi
de 52% no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal, segundo o Observatório da Criança e do Adolescente.
DOAÇÕES DE LEITE HUMANO CAEM DURANTE A PANDEMIA
Em meio ao cenário incerto da pandemia, muitas mulheres não sabem como agir para evitar a transmissão e contaminação do bebê durante a amamentação. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há evidências sobre a transmissão vertical do vírus da gestante para o
feto e por meio do leite materno. Ainda segundo os órgãos oficiais, mesmo durante a pandemia, o aleitamento materno continua sendo fator importante para estimular o desenvolvimento do bebê.
Entretanto, durante a pandemia, de acordo com a Rede Brasileira de Bancos de Leite (rBLH-BR), houve uma queda no número de doações desde março. O Banco de Leite Humano (BLH) é responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, como também pela execução de atividades de coleta, seleção, classificação, processamento e controle de qualidade e distribuição do leite materno.
No país existem 224 bancos de leite funcionando e, entre os anos de 2000 e 2019, 2,7 milhões de recém-nascidos foram beneficiados com quase 3 milhões de litros de leite humano segundo o relatório Série Documentos – rBLH em Dados, da Rede Brasileira de Bancos de Leite.
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