O Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, vai retornar as atividades presenciais a partir da próxima segunda-feira, 5 de outubro. O retorno será escalonado e, nesta primeira fase, voltam cerca de 30% dos empregados em todo o país. Apenas, na Regional do Rio de Janeiro, será mantido, temporariamente, o home office aos empregados.
“Passamos por um momento difícil e o Serpro foi muito resiliente e preciso na hora de adotar o home office. Conseguimos, antes de toda a Administração Pública, fazer com que nossos empregados fossem para casa. Todos passamos por essa pandemia, e ainda estamos passando, nós e o país tivemos muitos desafios. Mas, agora, o Brasil precisa retornar à vida, e está retornando, e o Serpro se insere neste movimento bem lento, gradual e seguro de retorno a suas atividades”, ressaltou o presidente do Serpro, Gileno Barreto.
Para facilitar o retorno, a empresa criou o projeto Retorno Seguro e dividiu os empregados em três grupos, considerando, principalmente, critérios de saúde. Assim, empregados que não se enquadrem em grupos de riscos ou vulnerabilidades são os primeiros a retomarem ao trabalho presencial já no dia 5. A volta de integrantes dos grupos classificados como vulnerabilidade e de risco está prevista, respectivamente, para novembro e dezembro,
Medidas para um Retorno Seguro “O Serpro é a ‘ponta de lança’ da transformação digital do governo, é uma empresa que serve ao cidadão e esse retorno se faz necessário, mas não será de qualquer forma. Várias medidas sanitárias, de adaptação de mobiliário e logística foram tomadas”, explicou o presidente Gileno, durante evento online em que foi comunicado aos empregados o protocolo de retorno.
Essas iniciativas contemplam até mesmo a possibilidade de que cada chefia possa, por exemplo, determinar uma escala do trabalho presencial de suas equipes, de forma a garantir o distanciamento social na empresa, decidindo, em casos pontuais e em conjunto com o empregado, o melhor dia para retorno dele à empresa, dentro do mês disponibilizado para cada grupo. É possível até que o empregado trabalhe alguns dias na empresa e outros em casa, ou que trabalhe, pela manhã, na empresa e, à tarde, em casa.
As medidas de segurança de desinfecção prévia e geral dos ambientes, acesso à empresa com aferição de temperatura e alteração na climatização seguem recomendações internacionais e, além disso, a empresa investiu na sinalização dos ambientes para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança em trabalho presencial.
“Tivemos, em todos os endereços do Serpro, o mesmo cuidado na implementação das medidas. Porém é essencial e necessário que cada um colabore, usando máscara e álcool gel na empresa, mantendo o distanciamento e ajudando a alertar os colegas sobre tudo isso, quando preciso. Ou seja, é importante seguir todas as medidas de prevenção amplamente divulgadas no país e já conhecidas por nós”, enfatizou o superintendente de Logística do Serpro, Roberto Luiz Peixoto.
Atendimento presencial
O atendimento presencial à população fica restrito apenas para emissão de certificação digital. Caso o cidadão precise de outro tipo de atendimento relacionado à produtos do Serpro, gestão de pessoas, área de operações e financeira da empresa, o atendimento continua sendo realizado de forma virtual.
Regional do Rio de Janeiro
O Serpro decidiu manter, temporariamente, em home office os empregados da Regional do Rio de Janeiro que não pertencem aos grupos de vulneráveis e de risco, se antecipando a uma notificação judicial que suspenderia o retorno ao trabalho presencial. A empresa tomou conhecimento da decisão no último dia 2 de outubro e ainda não foi intimada pela Justiça do Trabalho do RJ.
A medida da empresa será mantida enquanto perdurar a decisão judicial e foi tomada para evitar risco de aglomeração na entrada da Regional, em decorrência de eventual insegurança provocada por qualquer desinformação porventura causada pela decisão, no momento em que as pessoas voltassem à empresa.
O compromisso com a saúde dos empregados é prioridade do Serpro, principalmente neste momento de pandemia. A Justiça do Trabalho do RJ ainda não ouviu a empresa para o esclarecimento acerca dos protocolos de segurança.