Início Notícias Dois documentários do Curta! competem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Dois documentários do Curta! competem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

PRODUÇÕES FORAM VIABILIZADAS PELO CANAL ATRAVÉS DO FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL

0
Cena do documentário ‘Por Onde Anda Makunaíma?’ (crédito: Canal Curta!)

A 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, entre 15 a 20 de dezembro, terá dois documentários viabilizados pelo Canal Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). “A Luz de Mario Carneiro”, de Betse de Paula, e “Por Onde Anda Makunaíma?”, de Rodrigo Séllos, foram selecionados e concorrem na Mostra Oficial de Longa-metragem. Inéditas na TV, as produções estreiam no canal em 2021.

A Luz de Mario Carneiro”, de Betse de Paula, faz um mergulho na história do cinema nacional a partir de um de seus maiores diretores de fotografia, Mario Carneiro, morto em 2 de setembro de 2007, aos 77 anos. Reconhecido fotógrafo e artista plástico, Carneiro foi um dos principais personagens do Cinema Novo e deixou vasto material de arquivo inédito sobre sua trajetória, como entrevistas e pequenas experiências em 16mm, além de pinturas, gravuras e desenhos. O documentário é uma homenagem a esse personagem, fundamental para o desenvolvimento do cinema nacional. A produção é da BPP Produções Audiovisuais.

Por Onde Anda Makunaíma?”, de Rodrigo Séllos, faz o resgate histórico e cultural do célebre personagem imortalizado por Mário de Andrade na literatura modernista. O documentário traz as diferentes interpretações do personagem Macunaíma na cultura brasileira, desde o mito originário “Makunaima”, que remete aos povos indígenas que habitam a tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana, passando pelo livro clássico de Mário de Andrade – obra icônica do movimento modernista de 1922 –, até o filme de Joaquim Pedro de Andrade, no auge do Cinema Novo, lançado um ano depois do Ato Institucional Número 5 (AI-5). Com depoimentos em três diferentes línguas – português, espanhol e inglês – e sobre três diferentes linguagens – oral, escrita e audiovisual – o filme sai em busca de ilustrar um pouco do multiculturalismo brasileiro, através de um “molho” de diferentes vozes e olhares acerca dessa personagem. Se fosse revisto hoje, por onde andaria Macunaíma? A obra é uma produção da Platô Filmes com coprodução da Boulevard Filmes.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui