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Mosaic Fertilizantes inicia divulgação mensal de Índice de Poder de Compra de Fertilizantes

Informações publicadas pela empresa relacionam preços dos fertilizantes aos das principais commodities produzidas no país

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A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, inicia neste mês a divulgação mensal do Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que retrata os preços dos fertilizantes em concordância com o mercado agrícola. A ação tem como objetivo relativizar os preços do insumo com a receita do produtor de uma forma geral no Brasil, mostrando o quão acessível estão os fertilizantes independentemente do preço absoluto.

Além de trazer o cenário atual, a empresa ainda oferecerá uma análise destacando os principais acontecimentos do período no mercado nacional e internacional de commodities e do fertilizantes, pontos de atenção, culturas com melhor desempenho no índice e o principal fator para variação de preços no período. “Acreditamos que com a transparência de informações reforçamos nosso compromisso com o produtor rural e ajudamos o mercado a se desenvolver de forma saudável”, comenta Eduardo Monteiro, vice-presidente Comercial da Mosaic Fertilizantes.

O IPCF consiste na relação entre um índice de preços de fertilizantes e um índice de preços de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período.

O índice leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia

*Os preços do porto brasileiro são considerados para os fertilizantes; e os das commodities são preços médios do mercado brasileiro em dólar.

**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Urea e KCL ponderados pelas participações dos desses no uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.

***O índice foi também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).

****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão. *****Dados referentes a 4/6/21.

Em maio, dentre as culturas analisadas, as que apresentam o melhor índice comparado com o cenário base (média do ano de 2017) é a cultura do milho, seguida pela soja, devido aos excelentes preços internacionais. No entanto, a maior valorização nacional (em dólar) foi da cana-de-açúcar, puxada pelo açúcar e etanol. Esse resultado deve-se às previsões de estiagem para os próximos meses em boa parte das regiões produtoras brasileiras, comprometendo o potencial da safra.

No período, o principal destaque do setor foi o aumento dos preços dos fertilizantes devido a fundamentos internacionais de oferta e demanda, o que culminou com a piora do índice para o agricultor comparado com o mês anterior. No entanto, é importante ressaltar que mesmo nessa condição, ainda apresenta melhor desempenho que nos últimos três anos, caracterizando um ótimo momento devido aos preços internacionais e domésticos das principais commodities agrícolas.

“O momento para compra de fertilizantes é ainda favorável. Estamos nos aproximando do plantio da safra de verão com o desafio de abastecer a maior colheita de grãos da história. Quanto mais cedo o produtor tomar a decisão de compra, menos risco ele terá na no início do plantio”, explica Monteiro.

Os preços internacionais das commodities agrícolas em patamares muito bons, devido ao quadro mais apertado de oferta e demanda dos grãos, traz bons momentos para as commodities no Brasil, que tem se beneficiado da demanda internacional, com aceleração das exportações e também maior demanda doméstica. Com esse cenário, o produtor demanda mais insumos pensando no incremento de produtividade, fazendo com que os preços sejam regulados por oferta e demanda.

“É importante entender o bom momento do produtor em termos de capitalização e principalmente rentabilidade da safra, por meio desse fator será possível observar um incremento e uma maior vontade do produtor de investir em tecnologia”, finaliza o executivo.

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