A B3, bolsa de valores do Brasil, foi reconhecida pela Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para as mulheres trabalharem. Em sua 5ª edição, o ranking GPTW Mulher selecionou 70 organizações que se destacam pelas práticas de RH voltadas para a promoção da equidade de gênero.
O estudo foi realizado a partir de questionários que avaliaram as boas práticas das empresas em quesitos como políticas de contratação, combate à discriminação, exigências para que fornecedores e terceiros sigam os mesmos princípios, desenvolvimento de equidade de oportunidades, líderes capacitados para a diversidade, entre outros. Neste ano, 641 empresas se inscreveram para o estudo.
Rebeca Andreosi, superintendente de Desenvolvimento, Carreira e D&I da B3, comenta que essa é uma importante conquista e reflete o esforço da empresa em promover a equidade de gênero e um ambiente mais diverso, livre de assédio e discriminação, para todas as pessoas. “Em 2020, a B3 definiu como meta organizacional o avanço na agenda de Diversidade e Inclusão, garantindo um ambiente seguro, com oportunidades reais de desenvolvimento e focando também no aumento da representatividade interna de públicos específicos, inclusive de mulheres. Aumentar e manter a representatividade feminina em empresas do setor financeiro ainda é um desafio e obter o reconhecimento da GPTW nos mostra que estamos no caminho certo”, diz Andreosi.
A B3 conta com uma série de iniciativas voltadas para equidade de gênero na empresa e também assume o papel de indutora de boas práticas para o mercado, com iniciativas que estimulam e fomentam as pautas de diversidade e inclusão junto aos clientes e parceiros.
Conheça as iniciativas da B3 para promover a equidade de gênero:
Woman on Board: A empresa é signatária do Woman on Board, iniciativa que visa engajar o board na discussão de equidade de gênero. Atualmente, o conselho de administração da B3 conta com três mulheres entre os 11 membros.
Mulheres em T.I – Iniciativa que tem como foco aumentar a representatividade de mulheres nas carreiras de tecnologia, formando jovens meninas em linguagens de programação, desenvolvendo as mulheres que já estão na B3 e buscando novas formas de se relacionar e atrair esse público. A realização do primeiro hackathon interno da organização com essa problemática, em 2020, reuniu homens e mulheres da organização que, divididos em times, se dedicaram a uma semana de estudo, discussão e prototipação de soluções viáveis. Além disso, via B3 Social oferecem 300 bolsas de estudo focadas no desenvolvimento de linguagens de programação para jovens, por meio de parcerias com a PrograMaria, Reprograma e Generation Brasil.
Práticas Internas – Em 2020 revisamos todas as práticas internas de Pessoas para garantir a equidade e a inclusão em todos eles. Temos um olhar específico e recorrente para garantir que o recrutamento, desenvolvimento e reconhecimento dos profissionais está considerando as premissas de diversidade e inclusão. Especificamente no âmbito de promoção e méritos, implementamos em 2019 uma visão demográfica nos ciclos, explicitando para os gestores tomadores de decisão o volume de pessoas reconhecidas com mérito ou promovidas de cada gênero. Dessa forma, tem sido possível ter um olhar mais assertivo sobre essa prática e gerado mais discussões internas sobre o desenvolvimento de carreira das mulheres.
Ring The Bell for gender equality: Desde 2017, a B3 promove um toque de campainha com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre empoderamento econômico feminino e as oportunidades para o setor privado ao promover a equidade de gênero e o desenvolvimento sustentável. A ação, coordenada pela Sustainable Stock Exchanges (SSE), reúne a cada ano cerca de 100 bolsas em todo o mundo.
Be Together: iniciativa que visa reunir mulheres do mercado financeiro, representando clientes da B3, que tem por objetivo o aprendizado mútuo e a troca de boas práticas nas empresas para promover a presença feminina no mercado financeiro e contribuir para um ambiente mais justo, diverso, igualitário e atrativo para as mulheres.
Programa Diversidade em Conselho: Criado em 2014, tem como foco favorecer a exposição das mulheres ao ecossistema de conselhos de administração, conselhos fiscais e comitês de organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, por meio de troca de experiências, aprendizado e fortalecimento de network com apoio de profissionais experientes na atuação em conselhos, que atuam como mentores. Trata-se de uma iniciativa conjunta da B3, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), International Finance Corporation (IFC) e Spencer Stuart e WomenCorporateDirectors (“WCD”).
Women’s Empowerment Principles (WEPs): Iniciativa que auxilia o setor privado a promover igualdade de gênero no ambiente de trabalho, no mercado e na comunidade, realizada em conjunto pela ONU Mulheres e Pacto Global. A B3 se tornou signatária em 2017, a fim de estimular outras empresas listadas a assumirem essa agenda. Com isso, tornou-se a primeira bolsa signatária das Américas e a sexta do mundo.