A primeira semana de agosto, entre os dias 1 e 7, é considerada a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). Desde 2012, a Fundação participa e promove essa campanha global que visa conscientizar e estimular ações relacionadas ao aleitamento materno.
Para sensibilizar, informar e orientar sobre o tema, a Fundação Abrinq disponibiliza o e-book Aleitamento materno: um guia para toda a família. No material, há inclusive um capítulo que elimina dúvidas relacionadas a pandemia, uma vez que tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que as mães portadoras da COVID–19 mantenham o aleitamento materno.
A publicação dá sugestões de como proteger o bebê e assegurar o bem-estar da mãe durante a amamentação, em um momento em que a higienização e os cuidados com a saúde devem ser redobrados, e traz informações sobre as novas orientações de segurança e proteção, levando em conta o cenário e os benefícios da amamentação.
Todo conteúdo também ajuda pais, familiares e a sociedade a entenderem os desafios desta prática e a importância do leite materno para o desenvolvimento do bebê, inclusive, para reforçar sua imunidade contra vários tipos de doenças.
Semana Mundial de Aleitamento Materno
Criada pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA – sigla em inglês), a iniciativa ocorre em mais de 120 países com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância da amamentação. No Brasil, o Ministério da Saúde é o responsável pelo desenvolvimento da SMAM, que anualmente define um assunto a ser trabalhado em prol da prática. Neste ano, o tema selecionado foi Proteger a Amamentação: Uma responsabilidade de todos.
Instituído pela Lei nº13.435/2017, agosto também passou a ser considerado o mês do aleitamento materno no Brasil. Intitulado como Agosto Dourado, o movimento visa promover ações que estimulem a prática. A cor dourada foi selecionada para representar o padrão ouro de qualidade do leite materno.
A amamentação materna traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo entre os dois. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade infantil. Para a mãe, o processo de amamentar reduz o risco de câncer de mama e do colo do útero.
A Fundação Abrinq alerta ainda sobre o impacto negativo das práticas alimentares inadequadas no desenvolvimento da criança, motivo pela qual as políticas destinadas a lactantes e aos bebês devem ser priorizadas na agenda pública. A nutrição correta e o acesso a alimentos seguros são componentes cruciais e universalmente reconhecidos como direito da criança para atingir os mais altos padrões de saúde.
Segundo o Observatório da Criança e do Adolescente, plataforma mantida pela Fundação Abrinq, a prevalência do aleitamento materno exclusivo em menores de até 6 meses foi de 54% no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal (dados de 2020), de acordo com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).
Confira os índices de aleitamento materno exclusivo por regiões:
Aleitamento materno exclusivo até o sexto mês
2019
Norte: 57%
Nordeste: 45%
Sudeste: 56%
Sul: 53%
Centro-oeste: 53%
2020
Norte: 55%
Nordeste: 43%
Sudeste: 58%
Sul: 53%
Centro-oeste: 55%
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil 2019 (ENANI) indica que a prevalência do aleitamento materno exclusivo entre os bebês de 6 meses aumentou 42,8 pontos percentuais entre 1986 e 2020.
O CidadeMarketing apoia os projetos da Fundação Abrinq.