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Eurofarma atinge 1 mil moléculas proprietárias e fortalece compromisso com a inovação e ciência

As causas responsáveis por esse resultado são diversas e merecem grande destaque.

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A Eurofarma, farmacêutica que mais investe em inovação no Brasil, atingiu recentemente o número de 1 mil moléculas desenvolvidas em suas instalações, sendo 350 já patenteadas. Essa conquista representa uma jornada para a companhia desde sua fundação, transformando-se em uma empresa inovadora, capaz de seguir com sua estratégia de crescimento e de ter 10% do portfólio protegido até 2022.

“Estamos muito orgulhosos de atingir esta marca, principalmente porque reflete a veia inovadora que constitui um dos nossos pilares. Não é um único projeto que gera esse tipo de conquista, mas sim uma jornada legítima que nos permite atuar fora da nossa zona de conforto. Estamos em um momento muito promissor de transição, em que deixamos de ser somente uma empresa de medicamentos genéricos e similares, para uma companhia genuinamente inovadora”, destaca Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma.

Resultados

As causas responsáveis por esse resultado são diversas e merecem grande destaque. A primeira delas é a visão da companhia, que vem ampliando investimentos em pesquisa e desenvolvimento, tão importantes no setor farmacêutico. Só nos últimos cinco anos, a empresa ampliou em 160% a verba destinada para esse fim, garantindo que é uma frente perene e que seguirá como prioritária para os próximos anos. O planejamento estratégico prevê que, até 2030, 15% de todas as vendas sejam revertidas para P&D.

A segunda causa são as instalações da Eurofarma, com a criação de seu primeiro laboratório de síntese, ainda em 2018, e o Eurolab, o centro de inovação inaugurado em 2020. Este último, em especial, nasceu para abrigar o presente e o futuro inovador da Eurofarma. O espaço constitui uma estrutura e um ecossistema inéditos dentro da indústria farmacêutica, não somente no Brasil, mas na América Latina. São mais de 500 profissionais que atuam em todas as áreas de P&D de forma integrada e que têm a sua disposição laboratórios de ponta e até uma mini fábrica. O Eurolab vem gerando resultados significativos e, para este ano, tem como meta dobrar a capacidade de desenvolvimento de novos produtos.

Por fim, mas não menos importante, entram as grandes parcerias que a empresa realiza há anos com instituições que tenham conexão com o negócio da Eurofarma. Para a companhia, compartilhar o alto potencial intelectual e técnico de startups e universidades, que muitas vezes não têm a oportunidade de executar seus projetos em um ambiente real, é fundamental, uma vez que é a propriedade intelectual que mais gera valor agregado para a empresa e para o país.

Um exemplo de parceria bem-sucedida é a com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio). Desde 2019, o objetivo dessa parceria é identificar novas moléculas para desenvolvimento de projetos científicos de novos fármacos. O LASSBio é sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inovação Farmacêutica (INCT-INOFAR) – rede de grupos de pesquisa que articula competências científicas multidisciplinares na descoberta de novos fármacos, presentes em diferentes universidades e centros de pesquisas do país. Dor, leishmaniose, inflamação e depressão são algumas das principais áreas terapêuticas perseguidas nesta parceria, que já submeteu três pedidos de patentes provisórias.

Outro exemplo é a parceria com a Regenera, startup incubada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para um projeto de exploração da Amazônia Azul na área de antimicrobianos. O grande objetivo é explorar moléculas oriundas do fundo do mar, pouco conhecidas e que possam gerar artigos científicos, patentes e até potencialmente novos medicamentos.

A governança de inovação adotada pela empresa com todo o ecossistema atuando em um único espaço, pós-doutorandos trabalhando na companhia e em universidades, equipamentos de última geração e parcerias internacionais, fomentam a inovação farmacêutica brasileira, permitindo que as pesquisas e descobertas feitas no Brasil saiam da bancada das universidades e se transformem em produtos e serviços para que as pessoas possam viver mais e melhor

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