Início Notícias Natura inicia sua primeira cadeia de fornecimento a partir da Amazônia Colombiana

Natura inicia sua primeira cadeia de fornecimento a partir da Amazônia Colombiana

Presente há mais de 20 anos na Amazônia brasileira, esta é a primeira iniciativa de suprimentos da marca em outro país da região pan-amazônica. O acordo comercial prevê o fornecimento de manteiga de Cupuaçu de comunidades colombianas por, pelo menos, três anos

0
Divulgação


A Natura assinou acordo de cooperação para estabelecer sua primeira cadeia de suprimentos proveniente da Amazônia Colombiana. Presente há mais de 20 anos na Amazônia brasileira, esta é a primeira iniciativa de sourcing realizado em outro país da região pan-amazônica e prevê o fornecimento de manteiga de Cupuaçu.
O compromisso foi firmado entre Natura, o Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia, o Instituto Amazónico de Investigaciones Científicas Sinchi, a cooperativa Agrosolidaria e a Associação Cupuaçú de Belén de los Andaquíes. O acordo estabelece o fornecimento do ativo pelo período de, pelo menos, três anos – período que ainda pode ser prorrogado. Ao todo, 53 famílias trabalharão conjuntamente no fornecimento.
O Cupuaçú, também conhecido como copoazú ou cacau branco amazônico, é uma árvore frutífera tropical encontrada na bacia amazônica do Brasil, Colômbia, Peru e Equador. Suas árvores atingem alturas entre cinco e 20 metros com folhas verdes brilhantes, e seus frutos são do tamanho de um melão; têm uma polpa branca e são ricos em fósforo, pectina e vitamina C.
Alexandre Lemos, gerente geral da Natura Cosméticos na Colômbia, disse que este é um marco importante para a marca e uma evolução em sua estratégia de suprimentos a partir de ativos da floresta. “Damos um passo adiante ao iniciar novas possibilidades na região da Pan-Amazônica, começando na Colômbia. Temos o compromisso de preservar o conhecimento tradicional, gerando benefícios para as comunidades e cuidando do meio ambiente”, afirmou.
No ato da assinatura do compromisso, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Eduardo Correa, lembrou que entidades governamentais, comunidades e setor privado podem gerar empregos, contribuir de forma sustentável para a economia e proteger os ecossistemas, respeitando as tradições e culturas locais. “É contribuição muito coerente com a agenda climática”, pontuou.
Luz Marina Mantilla Cárdenas, diretora geral do Instituto SINCHI, afirmou que as árvores frutíferas e os produtos florestais não-madeireiros da Amazônia são oportunidades para os povos que vivem na Amazônia se relacionarem com a floresta de uma maneira diferente. “É aqui que a ciência, a inovação e a transferência de tecnologia funcionam como um modelo de trabalho bem-sucedido. Continuaremos trabalhando juntos para levar estas lições a outras regiões da Amazônia colombiana”.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui