Neste domingo, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a GOL Linhas Aéreas, maior Companhia do País, relembra o lançamento de sua campanha #MeuVooCompensa há exatamente um ano. Naquele 5 de junho de 2021, a GOL apresentou ao País e ao mundo a iniciativa pioneira de oferecer aos Clientes a possibilidade de, voluntariamente, compensarem a pegada carbônica deixada por suas viagens. Desenvolvida com a colaboração da climatech Moss, a iniciativa, então inédita na América Latina, busca o engajamento daqueles que utilizam a aviação comercial no Brasil a olharem de forma empática e cuidadosa para o meio ambiente e o planeta.
Os resultados da campanha são promissores, embora haja um longo caminho a trilhar. Em um ano de #MeuVooCompensa, foram compensadas mais de 7 toneladas de CO2 pelos Clientes, o equivalente a 36 hectares de florestas preservadas – ou ainda a 12 campos de futebol de natureza nativa em solo brasileiro mantida intacta.
Com essa iniciativa, o foco da GOL, cada vez mais empenhada em se tornar uma referência em aviação sustentável no Brasil, é trabalhar a compensação com uma alternativa intermediária muito relevante, enquanto investe no desenvolvimento de projetos de combustíveis alternativos e limpos – biocombustível, para que no futuro a emissão de carbono seja reduzida.
A compensação de carbono em voos nacionais e internacionais da GOL é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain. Criado pela Moss, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo, o valor gerado pela transação do token destina-se a neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.
E é muito barato participar do #MeuVooCompensa e preservar o meio ambiente. Apagar a pegada carbônica de uma viagem na ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo, sai hoje a R$ 6,00 (em média), contando a ida e a volta. Para isso, basta o Cliente usar a calculadora disponível no site da GOL e da Moss e adquirir o correspondente à sua compensação em MCO2 para neutralizar sua emissão individual de 0,07t de CO2 nos voos Congonhas-Santos Dumont-Congonhas. Feita a transação, o Cliente tem a garantia de que o valor pago será imediatamente revertido em benefícios à Floresta Amazônica, com direito a certificado. Importante ressaltar que é possível compensar trechos já voados, voos atuais e até futuros, no momento que o passageiro quiser.
O ano de 2021 nos legou outras ações memoráveis. Uma iniciativa inédita da parceria GOL + Moss foi o lançamento das primeiras rotas 100% carbono neutro do Brasil: Recife-Fernando de Noronha-Recife, em setembro do ano passado, e em dezembro, a rota que liga São Paulo/Congonhas a um dos mais novos destinos da empresa, Bonito, paraíso do ecoturismo no Mato Grosso do Sul, que inclusive já nasceu 100% carbono neutro.
Nos casos de Noronha e Bonito – não por acaso destinos sustentáveis – funciona dessa forma: a GOL e a Moss assumem o custo da compensação total de todos os voos, e doam a todos os Clientes e à tripulação presentes em ambas as rotas o certificado da compensação individual da pegada carbônica, neutralizando assim as emissões totais nos trechos de ida e volta. Ao adquirirem os bilhetes de Congonhas-Bonito-Congonhas ou Recife-Noronha-Recife, os passageiros estão voando carbono neutro e têm o direito de resgatar com a Moss o certificado de créditos de carbono já compensados. Como acréscimo, há um convite para, se for do interesse deles, comprarem o MCO2 para neutralizar os demais trechos que compõem sua viagem.
“É muito gratificante saber que as operações da Companhia em Bonito e Fernando de Noronha representam uma experiência de viagem com impacto neutro nas mudanças climáticas e nas emissões. Mas só isso não basta. A GOL tem buscado de forma crescente educar os que a escolhem para voar e a sociedade em geral sobre a conscientização do quão positivo e urgente é o envolvimento com a compensação de carbono disponibilizada pela Companhia. Se cada um fizer sua parte, o todo vai ficar muito melhor”, afirma Loraine Ricino, diretora de Marketing e ESG da GOL.
Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da Moss, explica que toda a verba é revertida a projetos ambientais no Brasil. “Desde que criamos a Moss, há dois anos, já destinamos mais de R$ 150 milhões para projetos de conservação da Floresta Amazônica. Nossa parceria com a GOL nos ajuda a alcançar cada vez mais pessoas e a ampliar os projetos ambientais que beneficiamos”, diz.
Carbono neutro, uma responsabilidade compartilhada
Para a GOL, mitigar o impacto das viagens nas mudanças climáticas globais deve ser uma preocupação não só das Companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço. Enquanto não surge a solução definitiva para as emissões no setor, que são os combustíveis sustentáveis de aviação, a compensação de carbono é a medida de mercado que se tem à mão, e, portanto, providencial para um tema tão urgente.
No primeiro semestre de 2021, a GOL se comprometeu com o balanço líquido zero de carbono até o ano de 2050. Porém, há 12 anos a Companhia vem buscando implementar melhorias operacionais, adotar novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para a redução de seus impactos. A renovação constante de sua frota por aeronaves ainda mais modernas e econômicas, como o Boeing 737 MAX, integra esse compromisso.
Em 2012, a empresa deu início às ações que fomentam a implantação da cadeia de valor do bioquerosene no Brasil. Em paralelo, apoia projetos de produção de biocombustíveis em diferentes regiões do País, além de já ter operado mais de 360 voos com bioquerosene.