Há exatamente um ano, em 1º de setembro de 2021, a GOL Linhas Aéreas, maior Companhia Aérea do Brasil, e sua parceira Moss, uma das principais plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo, entregaram aos seus Clientes, de forma pioneira, um presente que tem como premissa contribuir para a preservação de um paraíso ecológico brasileiro cultuado no mundo inteiro, o arquipélago de Fernando de Noronha (PE). Nascia a primeira rota 100% Carbono Neutro do Brasil: Recife-Fernando de Noronha-Recife.
Doze meses após o lançamento da rota carbono neutro, o resultado é a um só tempo positivo e desafiador: foram neutralizadas 7.295 toneladas de CO2 com a iniciativa, em 953 voos de ida e volta entre a capital pernambucana e a ilha. Há muito ainda a ser feito em prol da natureza e para mitigar o impacto dos voos nas mudanças climáticas, mas a Companhia está certa de ter escolhido um bom caminho.
A aviação comercial, tão essencial ao cotidiano de Noronha, é responsável por 50% das emissões de carbono geradas na ilha. Com a iniciativa da GOL + Moss, ¼ dessas emissões são neutralizadas. Isso porque naquele mês de setembro, ambas as empresas assumiram o custo da compensação total de CO2 de todos os voos da rota Recife-Noronha-Recife, doando aos passageiros e à tripulação presentes nos trajetos o certificado da compensação individual da pegada carbônica gerada. Com isso, neutralizam-se as emissões totais nos trechos de ida e volta. Como acréscimo, há um convite: se for do interesse de quem voou com a GOL, comprar o MCO2 para neutralizar os demais trechos que compõem sua viagem.
“Recife-Fernando de Noronha é uma rota especial, desejada por Clientes brasileiros e do mundo inteiro. Para a GOL, é muito gratificante saber que a empresa oferece uma experiência de viagem sustentável para a ilha, não se eximindo de suas responsabilidades ao mitigar o impacto de suas operações nas mudanças climáticas e nas emissões. Um ano de carbono neutro entre Recife e Noronha é um marco importantíssimo na nossa campanha #MeuVooCompensa”, afirma Eduardo Calderon, diretor do Centro de Controle Operacional e de Engenharia da GOL.
“Nossa parceria de longa data com a GOL permite seguir com nossa missão de democratizar o acesso ao crédito de carbono tendo como foco principal combater o desmatamento, gerar impacto socioambiental positivo e promover a economia autossustentável”, explica Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da Moss.
Isso remonta a junho de 2021, quando, no Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06), a GOL apresentou ao País e ao mundo a iniciativa pioneira na América Latina de oferecer aos Clientes a possibilidade de, voluntariamente, compensarem a pegada carbônica deixada por suas viagens – a campanha #MeuVooCompensa. Desenvolvida em parceria com a climatech Moss, a iniciativa busca o engajamento daqueles que utilizam a aviação comercial no Brasil a olharem de forma empática para o meio ambiente e o planeta.
Em dezembro do ano passado, em mais uma iniciativa GOL + Moss, a rota São Paulo/Congonhas- Bonito, um dos destinos mais recentes da Companhia no Mato Grosso do Sul, igualmente um paraíso sustentável, já nasceu 100% Carbono Neutro – foi a segunda rota do País a ganhar tal chancela. Assim como quem faz o trajeto de Recife para Noronha, no caso de Congonhas-Bonito, a GOL e a Moss também assumem a compensação total de carbono da ida e da volta, entregando aos Clientes o certificado de que apagaram a pegada carbônica de suas viagens.
Com essa iniciativa, o foco da GOL, que busca se tornar uma referência em aviação sustentável no Brasil, é trabalhar a compensação com uma alternativa intermediária muito importante, enquanto investe no desenvolvimento de projetos de combustíveis alternativos e limpos – biocombustível, para que no futuro a emissão de carbono seja reduzida.
Como funciona a compensação de carbono
A compensação de carbono em voos nacionais e internacionais da GOL é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global registrado em blockchain, criado pela Moss. O valor gerado pela transação do token destina-se a neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia. Proteger a Floresta Amazônica é o mesmo que zelar pelo meio ambiente mundial.
Engajar-se na campanha #MeuVooCompensa não é nada caro. Apagar a pegada carbônica de um trecho como Congonhas-Salvador, por exemplo, sai hoje a R$ 11,20 (em média). Para chegar ao valor, basta o Cliente usar a calculadora disponível no site da GOL (busque por “Sustentabilidade” e, em seguida, “Calcule sua Pegada”) e da Moss e adquirir o correspondente à sua compensação em MCO2 para neutralizar sua emissão individual de 0,14t de CO2 no voo Congonhas-Salvador. Feita a transação, o Cliente tem a garantia de que o valor pago será imediatamente revertido em benefícios à Floresta Amazônica, com direito a certificado. O melhor: é possível compensar viagens já realizadas, voos atuais e até futuros, no momento que o passageiro bem entender.
Uma responsabilidade compartilhada
Para a GOL, mitigar o impacto das viagens nas mudanças climáticas globais deve ser uma preocupação não só das companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço. Enquanto não surge a solução definitiva para as emissões no setor, que são os combustíveis sustentáveis de aviação, a compensação de carbono é uma eficiente medida de mercado hoje disponível, e, portanto, de grande urgência para um tema tão sensível.
No primeiro semestre de 2021, a GOL se comprometeu com o balanço líquido zero de carbono até o ano de 2050. Há mais de 12 anos, porém, a Companhia vem buscando implementar melhorias operacionais, adotar novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para a redução de seus impactos no espaço aéreo, nos aeroportos onde atua e ainda na natureza.
A renovação constante de sua frota por aeronaves mais modernas e econômicas, como o Boeing 737 MAX, integra esse compromisso. Essas novas aeronaves são um pilar fundamental na estratégia da GOL para crescimento, consistência e proximidade, incluindo sua meta de atingir a neutralidade em meados deste século, por apresentarem 15% de economia de combustível, 16% menos emissão de carbono, 40% menos ruído e maior alcance, comparativamente ao Boeing 737 NG.
Em 2012, a empresa deu início às ações que fomentam a implantação da cadeia de valor do bioquerosene no Brasil. Em paralelo, apoia projetos de produção de biocombustíveis em diferentes regiões do País, além de já ter operado mais de 360 voos com bioquerosene