Como teria sido o final do conto Um Dia de Chuva se o célebre escritor português Eça de Queiroz tivesse tido a chance de terminá-lo? A campanha Histórias não Escritas responde a essa pergunta propondo três possíveis finais para a obra do autor, que teria sido acometido por uma doença rara do grupo das amiloidoses, segundo hipótese apontada pelos registros históricos1. Recém-lançado, o livro comemorativo é uma forma de promover a conscientização sobre uma dessas enfermidades, a amiloidose hereditária por transtirretina, uma doença rara que pode acometer o sistema nervoso e o coração2.
Resultado de uma parceria entre a Pfizer, a Fundação Eça de Queiroz e a Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR), com campanha criada pela agência DM9, a edição especial traz os próprios pacientes como coautores dos três textos: Ana Eliza Helfestein Garcia, Evilasia Knabben e Leonardo Gomes da Silva Filho. Para a construção da narrativa, eles entram na trama original como coadjuvantes, a partir de suas experiências com o diagnóstico e o tratamento da doença, que é mais comum em descendentes de portugueses3. Com isso, fazem um alerta aos leitores sobre sintomas comuns que podem ocultar a amiloidose.
A campanha também ganhou um road show, com uma exposição realizada entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro no Morumbi Shopping, em São Paulo, e de 8 a 11 de novembro, no Shopping Conjunto Nacional, em Brasília. A iniciativa trará informações sobre Eça de Queiroz e seu conto inacabado, além de apresentar a amiloidose e suas variações, bem como disponibilizar áudios com os finais inspirados nas histórias dos três pacientes.
O e-book Histórias Não Escritas também estará disponível no hotsite da campanha Histórias Não Escritas, que reúne informações adicionais sobre a amiloidose hereditária por transtirretina. Outras iniciativas da campanha podem ser conferidas nas redes sociais da Pfizer Brasil no Instagram e no Facebook. “Eça de Queiroz e a Machado de Assis são os dois maiores escritores da língua portuguesa. Eça reclamava de dores que só hoje os especialistas consideram como sinais para a hipótese de um possível quadro de amiloidose. É uma grande emoção ter hoje os pacientes podendo terminar essa história. Um conto com início, meio e mais de um século depois, o merecido fim”, afirma Daniel Ottoni, VP de criação da DM9.
A iniciativa começou no fim do mês de agosto, em um teatro dentro da Pfizer, a partir de uma leitura especial dos novos finais propostos para a obra realizada pelo ator Danton Mello, com a participação dos próprios pacientes que participam do livro.
Diagnóstico desafiador
O escritor português Eça de Queiroz, nascido em Póvoa de Varzim, conviveu durante 16 anos com o diagnóstico de tuberculose intestinal1. Na época, ele se queixava de dor de estômago, cansaço nos pés e “sentimento de inércia”. Com base nesses relatos, biógrafos mais recentes consideram que o escritor possa ter sido uma vítima precoce da amiloidose hereditária1.
“O diagnóstico precoce é um grande desafio, já que o paciente com amiloidose pode desenvolver sintomas muito parecidos com os de outras doenças. Identificar e relacionar todos esses sinais e sintomas, que parecem não ter ligação entre si, é essencial”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro. “Para isso, precisamos trabalhar na conscientização das pessoas”, complementa.
De caráter progressivo e incapacitante, a doença é também irreversível. Sem acesso ao tratamento, a expectativa de vida do paciente com acometimento cardíaco é de cerca de 2 a 6 anos após o início dos sintomas4. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, contudo, o paciente pode ter mais qualidade de vida.
Os tratamentos disponíveis para amiloidose hereditária por transtirretina variam conforme o quadro clínico do paciente5. Alguns medicamentos agem na estabilização ou inibição da produção da proteína transtirretina que se deposita nos órgãos e tecidos do corpo5.
FICHA TÉCNICA
Agência: DM9
Campanha: Histórias não escritas
Anunciante: Pfizer
CEO: Pipo Calazans
CCO: Ícaro Doria
COO: Thomas Tagliaferro
VP de Criação: Daniel Ottoni
Diretora Executiva de Criação: Nina Lucato
Criação: Marina Maia, Leonardo Marques, Paulo Costa, Mariana Mancia, Rogerio Possato, Luiza Jesus, Elaine Maia, Lucas Martins, Lincoln Ureshino e Douglas Spernega
Diretor de design: Nickolas Andreas
CBO: Michel Issa
Diretora de negócios: Ana Claudia Benini
Atendimento: Camila Lopes, Adriana Tambellini e Victhória Azcuaga
Projetos: Evelma Silva, Gabriela Mesquita e Gabriela Guerreiro
Diretoria de mídia: Lucia Cucci
Mídia: Rita Oliveira, Celia Melo, Ricardo Mariano, Nathalli Nascimento
Planejamento: Isabela Kachan e Raquel Vazquez
Aprovação no cliente: Priscilla Lorenzo, Kauan Muchiutte, Elisabete Matias, Natalia Tonelo, Glaucia Souza, Christiane Melo, Claudenice Souza, Miriane Lage, Natalia Costa e João Torres
VP de Experience: Breno Ferreira
Gerente de Produção: Laura Moreira
Pré Produção: Felipe Matos
Produção: Fernanda Gama
Diretora de Produção Criativa: Julia Schloenbach
Coordenadora de Produção Criativa: Thaís Cesena Gutierrez
Produtora Criativa: Barbara Oliver
Assistente de Produção Criativa: Jennifer Gomes
Talk Filmes
Diretor: Eduardo F. Pimenta de Moraes
Câmera: Thomas Henne
Câmera: Thiago Rocha Domingos
Câmera: Felipe Jose Lima de Souza
Logger/Assistente Câmera: Julio Pelizer
Técnico de áudio: Edson Silva Gomes
Diretor de produção: Renato Marques
Produção executiva: Priscila G. C. M. da Nóbrega
Ass. Produção executiva: Thiago Gonçalves Campos Martoni
Camareira: Maria Helena Lopes de Lima
Ajudante de produção: Evantui de Jesus Moreira
Eletricista: Cristian Zinngraf
Assistente de elétrica: Helio de Jesus Dantas
Make: Erica Sampaio
Referências
1. História da Amiloidose Hereditária. ABPAR.http://www.abpar.org.br/historia-da-amiloidose-hereditaria.html
2. Silva, Tonnison de Oliveira , Darze, Eduardo Sahade, Ritt, Luiz Eduardo Fonteles, Almeida, André Luiz Cerqueira e Ximenes, Antônio. Amiloidose por Transtirretina (ATTR) – Papel da Multimodalidade no diagnóstico Definitivo. National Library of Medicine. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8149115/
3. Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para pacientes com amiloidose cardíaca. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Disponível em: https://www.portal.cardiol.br/post/diagn%C3%B3stico-precoce-e-tratamento-adequado-s%C3%A3o-fundamentais-para-pacientes-com-amiloidose-card%C3%ADaca
4. Brincando de Deus: o começo do fim da amiloidose. Sociedade Brasileira de Cardioloia (SBC). Disponível em: TTR https://www.portal.cardiol.br/post/brincando-de-deus-o-come%C3%A7o-do-fim-da-amiloidose-ttr
5. Amiloidose hereditária por transtirretina. Tratamentos da Amiloidose TTR. Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR). Disponível em http://abpar.org.br/tratamentos-1.html.