Nesta segunda-feira, dia 7/11, enquanto o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, está sendo preparado para receber a etapa Brasil do Grande Prêmio da Fórmula 1, a HSM reuniu cerca de 500 profissionais, em uma das áreas vips do autódromo, para passarem o dia aprendendo temas relacionados à organização do evento.
A agenda do GP SP Academy by HSM teve como foco temas relacionados à gestão e inovação para que líderes e organizações aprendessem o “how to” da F1 e aplicassem o conhecimento em suas empresas e estratégias.
“O intuito do GP Academy é trazer inovação e uma disrupção para novos produtos, possibilitando uma jornada personalizada com emoções, sensações e inspiração para os participantes”, diz Reynaldo Gama, CEO da HSM. “Superamos o desafio de fazer um evento deste porte dentro de outro evento que está sendo organizado. Fizemos um live case exclusivo, com experiência imersiva na F1”, finaliza.
Neste quesito de promover experimentação, chama a atenção a exclusiva visita dos participantes aos boxes e à pista da corrida, onde foi possível verificar os bastidores e as centenas de pessoas envolvidas na preparação do evento.
Além disso, a programação do evento contou com palestras que debateram sobre inovação, reinvenção dos negócios, digitalização, dados e experiência do cliente. Temas como as ativações feitas por patrocinadores como a Heineken, as cenografias diferenciadas para atrair ainda mais a atenção do público, as parcerias de sucesso – caso da Netflix, e o ESG envolvido com a F1 também foram temas dos debates mediados pela jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski.
“Para ter um diferencial competitivo, as empresas vão buscar ter seu custo fixo tendendo a zero”. Este fator da Economia Exponencial foi destacado pelo professor e consultor da HSM, Luiz Lobão, para explicar a importância do planejamento das organizações e como isso se relaciona na prática em eventos de grande dimensão como a F1.
Um dos focos desta edição é relacionar como um evento que consome muito combustível pode se destacar no quesito de meio ambiente e na redução de carbono. A resposta veio com a palestra de Felipe Mesquita, Head de Marketing & Inovações da Raízen, ao explicar que esporte consegue ser sustentável ao estar muito ligado ao etanol, uma fonte renovável de energia, e investindo em ações para redução de uso de plástico.
“A F1 está vivendo um novo momento. Além de trazer o esporte, virou um espetáculo. Graças às novas ativações, parcerias e novos patrocínios, em dois anos, conseguimos reduzir a idade média do público em sete anos, o que impacta na renovação da nossa audiência”, avalia Francisco Mattos, diretor-executivo do GP SP.
O professor de Economia Criativa Rodolpho Ruiz veio ao evento acompanhado de dois alunos com o objetivo de viver a experiência e conhecer de perto os bastidores do evento. Para Ruiz, o mais importante foi ver o tamanho, a dimensão e a complexidade envolvidas na preparação da corrida, que emprega mais de 10 mil pessoas. “É um curso que me trouxe rico material e vou usar esta experiência em sala de aula”. Outro grupo de 21 gerentes da FIEMG veio de Minas Gerais para encerrar uma jornada de aprendizado em inovação que teve como pano de fundo a F1. Para eles, o evento permitiu vivenciar conceitos como trabalho em equipe, inovação e parceria.
O encerramento foi feito pelo piloto Felipe Massa, que comentou sobre o fator humano como diferencial na corrida, oportunidades da carreira e o futuro do esporte, pautado nas ferramentas digitais e em uma nova geração de fãs: os mais jovens. “Comecei minha carreira com muita dificuldade. Para poder competir pela primeira vez na Europa, vendi meu carro para pagar os custos da viagem”, relembra Massa.