“O amor está em cada um de nós, vamos juntos semear a paz. A Brasilândia vem, mostrar no seu carnaval um mundo novo de igualdade racial”, assim começa Kindala — que amanhã não seja só um ontem com um novo nome, samba-enredo que a Sociedade Rosas de Ouro levará ao Sambódromo do Anhembi em 17 de fevereiro.
A oportunidade dessa parceria surgiu em 2022 quando a BASF selecionou para patrocinar, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Projeto Kindala, inscrito no Banco de Incentivados da Prosas (BIP), plataforma cuja tecnologia conecta patrocinadores e projetos de impacto social.
O projeto é alinhado à estratégia de engajamento social da empresa, que valoriza a diversidade e busca identificar oportunidades de apoiar iniciativas que gerem trabalho e renda para a comunidade inserida no dia a dia da escola de samba e na produção do carnaval, como costureiras, cenógrafos, marceneiros, entre outros.
Para Ivânia Palmeira, consultora de Sustentabilidade e Engajamento Social da BASF, “estar junto da escola ampliando a educação antirracista, trazendo o tema da ancestralidade e da atualidade para dentro e fora da empresa, e ainda apoiar a geração de renda da comunidade é uma grande oportunidade para a multinacional mostrar sua preocupação com o tema. Contar essa história é fundamental para entendermos como nossa identidade foi e continua sendo formada”.
Para colocar seu propósito de criar química para um futuro sustentável em prática, a BASF segue acreditando em seu “Jeito E”, onde une produtividade E diversidade. “Contribuímos para um mundo que ofereça mais qualidade de vida para todos. Empregabilidade e engajamento de colaboradores e colaboradoras na educação antirracista, esse é nosso objetivo estratégico com essa parceria”, conta.
O enredo do samba é centrado na força e conquistas do povo negro através dos tempos, desde seus ancestrais escravizados até os dias atuais, com a incessante busca por igualdade e respeito. “Essas premissas estão muito conectadas com nosso grupo de inclusão racial que desenvolve ações de sensibilização e educação sobre a questão no Brasil. A empresa possui políticas e ações que asseguram a valorização da diversidade em suas relações”, comenta Ivânia.
O trecho do samba enredo “Em vários momentos da história mundial, O povo preto deu seu toque genial, Lutou, construiu a nossa riqueza… É um dever, um reconhecimento, A Rosas de Ouro te pede perdão”, fez Ivânia, como mulher negra, se questionar: Como poderemos vivenciar mais inclusão, igualdade e respeito em nossa empresa e na sociedade a partir desta iniciativa da Rosas de Ouro? A resposta é simples: se posicionando. “O antirracismo requer reflexão e ação. Ser antirracista é a escolha consciente de tomar um lado, defender uma posição e se envolver em ações que apoiem a igualdade. Ficar em cima do muro não é, definitivamente, uma alternativa válida quando se pretende combater o racismo”.
A BASF, além de fazer parte da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, que amplia seus esforços pela eliminação do preconceito e pela luta antirracista dentro o fora da corporação, é um dos membros fundadores do Pacto Global das Nações Unidas, ação voluntária baseada em compromissos de empresas para implementar princípios universais de sustentabilidade. Frente a isso, esse projeto também contribui para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas), como:
Objetivo 8. Trabalho decente e crescimento econômico
Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos.
Objetivo 9. Indústria, inovação e infraestrutura
Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Objetivo 10. Redução das desigualdades
Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
Objetivo 16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes
Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
“Contamos com todos para que Kindala, que significa Agora, no idioma bantu, possa atrair, sensibilizar e mobilizar o maior número possível de pessoas dentro e fora da BASF nessa causa antirracista”, finaliza.
Para saber mais sobre Kindala — que amanhã não seja só um ontem com um novo nome, acesse link.