A Febraban Educação, escola de negócios da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), lança este mês o primeiro volume da coleção Palavras que Transformam – Um Convite para a Comunicação Inclusiva e Empática”, sobre discurso discriminatório, baseada em princípios de inclusão social, racial e de gênero.
O objetivo é ajudar a combater o preconceito e a discriminação dentro e fora das empresas, trazendo um alerta sobre estereótipos e crenças por traz de expressões ofensivas usadas comumente no dia a dia, que afetam negativamente mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, pessoas com deficiência, e grupos minorizados.
Em formato e-book, gratuito para download, a coleção será dividida em oito capítulos e abordará situações envolvendo racismo, machismo, etarismo, LGBTfobia, gordofobia, capacitismo (preconceito com pessoas com deficiência), indigenofobia e xenofobia (preconceito com pessoas indígenas, estrangeiras ou de outros estados e cidades).
O primeiro capítulo é voltado à comunicação empática e traz dicas sobre como identificar e combater os vieses inconscientes que contribuem para a formação de discursos discriminatórios. Além disso, apresenta sob uma perspectiva crítica e pouco explorada o quanto expressões como “judiar”, “a coisa está preta”, “lista negra”, inveja branca”, “coisa de baiano”, “fiz uma gordice”, “fingi demência”, e outras, estão presentes no discurso das pessoas.
“A ideia da coleção é provocar uma reflexão sobre as nossas falas do cotidiano e reconhecer que os discursos preconceituosos não acontecem de forma isolada. São resultado de um contexto social histórico, repetido de geração em geração, resultado da naturalização e aceitação das desigualdades como parte do cotidiano. Continuar reproduzindo esses discursos justifica as opressões que existem na nossa sociedade”, explica Fernanda Aroni, gerente de Certificações e Soluções Educacionais Febraban Educação.
A construção das próximas edições da coleção será colaborativa. “Os bancos associados à Febraban foram convidados a participar e a ideia é criarmos um movimento, a partir do qual possamos receber sugestões sobre os próximos temas que serão abordados”, completa Fernanda.
A produção do material contou com a participação dos bancos e apoio da Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, da Universidade Zumbi dos Palmares – que tem na desconstrução da intolerância, do preconceito e da discriminação as bases de seu Programa #RacismoZero – e do Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa que propões implementar um Protocolo ESG Racial para o Brasil.
O primeiro capítulo da coleção em formato PDF está disponível para download, clique aqui