Kuat e Coca-Cola Brasil apresentaram nesta terça-feira, 12 de setembro, em Salvador, a análise do impacto que o projeto “Meu Negócio É Meu País” teve no comércio das pequenas empreendedoras da capital baiana e Região Metropolitana. O programa, que tem apoio de parceiros como a Aliança Empreendedora e a Solar Coca-Cola, segunda maior engarrafadora do Sistema Coca-Cola, tem como objetivo potencializar o empreendedorismo feminino.
“Nós acreditamos que as mulheres têm o poder de transformar não só as próprias vidas, mas as de outras pessoas. Sabemos que vocês são agentes de mudanças em suas comunidades e enfrentam diversos desafios. Temos consciência de que o empreendedorismo nem sempre começa como um sonho tranquilo, mas como uma alternativa para quem precisa”, destacou Katielle Haffner, Head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil.
Segundo ela, as empreendedoras guardam um legado que precisa ser constantemente potencializado. “Tivemos o privilégio de conhecer histórias de protagonistas que transformaram suas origens, suas identidades e suas lutas em sonhos concretizados. Sonhos que já tinham tudo para se tornar realidade e que demos apenas um empurrãozinho”, reforçou.
A executiva foi uma das presentes no almoço realizado no Centro Histórico da cidade, evento que reuniu as 30 empreendedoras finalistas para celebrarem as conquistas obtidas ao longo do processo. Essas mulheres foram as selecionadas para a etapa final do projeto e tiveram seus negócios acelerados no Meu Negócio É Meu País, programa que contou com a participação de 600 empreendedoras baianas do ramo de alimentação.
“Elas aprendem com a gente, mas aprendemos também com a potência delas. O apoio financeiro, a capacitação e o conhecimento adquiridos são o maior patrimônio que elas poderiam conquistar. E isso elas nunca vão perder”, analisa Fernanda Raizama, Diretora Regional da Solar Coca-Cola, também presente no evento que teve a influenciadora Maíra Azevedo, a Tia Má, como mestre de cerimônia.
“Empreender para as mulheres pretas é resistir”, reforçou Tia Má, relembrando que elas, a todo momento, precisam se adaptar. “Historicamente, nós mulheres negras somos empreendedoras natas, porque precisamos nos reinventar sempre para conquistar nossas vagas no mercado de trabalho”, reforçou a jornalista, que convidou ao palco Sandra Nascimento, uma das empreendedoras presentes no encontro, baiana de acarajé, proprietária da marca @viiixemainha.
No palco, a empreendedora contou um pouco de sua história e de como estava prestes a desistir. “Agora, depois de participar do Meu Negócio é Meu País, fecho os olhos e me questiono se é um sonho”, brincou Sandra, que acredita que o programa a tornou uma mulher empreendedora, que não duvidava da sua capacidade, mas não sabia como organizar as ideias e tomar decisões para impulsionar o negócio. “Hoje, consigo até guardar dinheiro e, mais do que apoio financeiro, o projeto mudou a percepção que eu tenho de mim mesma”, revelou.
Na Bahia, o programa Meu Negócio é Meu País foi lançado em julho de 2022. O objetivo era apoiar o empreendedorismo feminino em Salvador e Região Metropolitana. O projeto alcançou as cidades de Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, Simões Filho, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Vera Cruz.
Atualmente, a segunda etapa do programa acontece na cidade pernambucana de Caruaru. Com os resultados alcançados, Kuat planeja dar continuidade à iniciativa em 2024, amplificando para outras regiões brasileiras e mantendo as etapas de inscrição, capacitação online, aceleração com assessoria individual para as 30 selecionadas para a fase final, além de prêmio em dinheiro para impulsionar o negócio delas.
O projeto Meu Negócio É Meu País – Meu Negócio É Meu País é realizado por Kuat, marca da The Coca-Cola Company, em parceria com o fabricante local Solar Coca-Cola e a organização sem fins lucrativos Aliança Empreendedora, que trabalha com projetos de apoio a microempreendedores. O objetivo do projeto de Kuat é potencializar o empreendedorismo feminino, fortalecendo a sustentabilidade e a prosperidade de mulheres com faturamento mensal de até R$ 5 mil das classes C, D e E, proprietárias de pequenos bares e restaurantes, vendedoras ambulantes, entre outras comerciantes do ramo de alimentação.
O Projeto Meu Negócio É Meu País é gratuito, com treinamento online de capacitação, educação financeira, auxílio na divulgação e logística de delivery. As participantes com os melhores resultados nessa fase inicial são selecionadas para apresentar um pitch do seu negócio (apresentação do negócio) e, dessas, 30 são selecionadas para a fase final de aceleração, na qual contam com assessorias individuais para diagnóstico e melhorias do empreendimento, além de encontros para trocar experiências e network. As finalistas receberam prêmios em dinheiro na conclusão do projeto para aprimorar seu negócio e a maioria investiu em equipamentos, produtos ou infraestrutura.
“O objetivo é capacitar constantemente as mulheres aceleradas, impulsionando o projeto para além de um simples curso. Kuat desempenha um papel essencial ao fornecer suporte contínuo na capacitação dessas talentosas empreendedoras, auxiliando-as em seus negócios e contribuindo efetivamente para o crescimento pessoal de cada uma delas”, afirma Katielle Haffner, Head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil.
Para manter o projeto sempre vivo, Kuat realiza ações após a conclusão do curso nas comunidades por qual passou, como o evento do dia 12 de setembro. “Queremos acompanhar de perto como elas estão evoluindo. Esses encontros são para inspirá-las e realmente potencializar seus negócios a longo prazo. Dessa forma, ganham conhecimento e se tornam capazes de gerar sua própria renda de maneira digna e quebrar o ciclo crônico da exclusão social”, explica Katielle Haffner.
Para Fernanda Raizama, diretora regional da Solar Coca-Cola, o Meu Negócio É Meu País também contribui para que esses negócios se tornem cada vez mais sustentáveis. “Essa união de parceiros que fazem o projeto acontecer existe porque acreditamos na força das mulheres empreendedoras, e sabemos que, com o incentivo desta rede de apoio, elas se empoderam e se tornam cada vez mais aptas a liderar negócios sustentáveis. Como líder, defendo que as pessoas precisam assumir o protagonismo da mudança que elas querem no mundo, e as empreendedoras baianas ligadas a esse projeto têm feito isso, ocupando espaços, movimentando a economia, e promovendo uma transformação positiva da sociedade”, conclui.
Renan Damascena, gerente estratégico de impacto da Gana, ressalta o apoio da agência parceira de Kuat no evento. “Apoiamos a materialização do projeto, trazendo estratégias, conceito e identidade visual para a campanha, além de fazer com que a ação tomasse mais corpo ao pensar, junto da marca, em objetivos que dessem cobertura para as principais áreas do pilar social de ESG, um dos nossos principais diferenciais de entrega, rompendo com a lógica do assistencialismo. A campanha Meu Negócio É Meu País foi pensada para gerar impacto positivo à comunidade empreendedora ao redor da marca e entregar uma plataforma de valor para os clientes Kuat, que retornou como um grande sucesso”, afirma.
Cases de sucesso – Na pesquisa quanti realizada pela Aliança Empreendedora após o projeto Meu Negócio É Meu País em Salvador, um dos principais resultados detectados foi que o curso ajudou a desenvolver em 89% das participantes a habilidade de ter segurança para tomar decisões em seu próprio negócio. “Isso é realmente importante, porque dá às empreendedoras a coragem de sair em busca de soluções por elas mesmas e experimentar diferentes possibilidades para o avanço de seus negócios. É ainda mais significativo quando olhamos para a pesquisa qualitativa, que mostra de maneira unânime que as mulheres frequentemente têm sua confiança na capacidade de empreender abalada.”, explicou Marina Paula Egg Batista, da Aliança Empreendedora.
Outro resultado significativo foi o aprendizado em precificação: 90% das participantes afirmaram que o programa contribuiu significativamente para que elas aprendessem a analisar os custos e estabelecer o preço de seus trabalhos e produtos. Além disso, 93% foram motivadas a organizar as finanças do negócio, e 85% acreditam que Meu Negócio É Meu País teve uma contribuição significativa para o desenvolvimento de suas habilidades de gestão financeira.