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Consumidores cancelam pré-venda do BYD Dolphin Mini e relatam dificuldades no processo de reembolso

PROCON/MA moveu uma Ação Civil Pública contra a BYD e o Mercado Livre, alegando propaganda enganosa na pré-venda do veículo.

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Divulgação

No Brasil, a expectativa em torno do lançamento do BYD Dolphin Mini – anteriormente conhecido como Seagull – era elevada. Contudo, a empolgação inicial foi substituída por descontentamento quando o preço do veículo foi divulgado, fixado em R$ 115.800, ou R$ 105.800 com um desconto de R$ 10.000 para quem participou da pré-venda iniciada em 25 de fevereiro.

Enquanto as concessionárias mantinham o valor de R$ 105.800 até o sábado (2), o site de pré-venda já exibia a quantia de R$ 115.800. Essa discrepância e especulações geradas pela mídia e influenciadores digitais resultaram em uma onda de reclamações nas redes sociais, especialmente de consumidores que aguardavam um preço mais acessível.

Nas plataformas online, como ReclameAqui, relatos de clientes expressam descontentamento com a demora no reembolso do sinal de R$ 10.000, solicitado por e-mail à fabricante. Um comprador de Limeira/SP, por exemplo, menciona que o prazo para o reembolso, conforme o regulamento, seria de 5 dias, mas já se passaram 11 dias sem retorno do dinheiro. A BYD, em resposta a uma reclamação, direcionou a responsabilidade para a concessionária, alegando que o prazo para devolução será de até 48 horas após a confirmação do cancelamento.

Diante das insatisfações, um consumidor sugere no Instagram: “Quem não teve a devolução do PIX feito, recomendo registrar boletim de ocorrência. Caso esteja acontecendo com muitas pessoas, podem se organizar e denunciar ao Ministério Público.”

Outro consumidor expressou nas redes sociais a seguinte preocupação: “Quando será realizado o reembolso do sinal? Já começa a parecer uma retenção indevida.”

No dia 01/03, o PROCON/MA moveu uma Ação Civil Pública contra a BYD e o Mercado Livre, alegando propaganda enganosa na pré-venda do veículo. Além de exigir o cumprimento das ofertas e a devolução dos valores pagos em até 48 horas para clientes que desistirem da compra, o PROCON/MA busca a condenação das empresas a um dano moral coletivo no valor de R$ 12 milhões.

Esses desdobramentos evidenciam o impacto das especulações de preços na reputação das empresas, bem como a importância de transparência e agilidade nos processos de reembolso. Consumidores afetados procuram soluções legais para garantir seus direitos diante das incertezas geradas pela situação.

O CidadeMarketing buscou contato com as marcas mencionadas e, até o momento do fechamento desta matéria, não obteve nenhuma resposta. Assim que uma nota oficial for recebida, realizaremos a devida atualização do conteúdo.

 

 

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