Nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, o Bitcoin atingiu um marco histórico ao ultrapassar a marca de US$ 100 mil pela primeira vez. O feito foi impulsionado por uma combinação de fatores econômicos e políticos, incluindo a recente eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e sua indicação de Paul Atkins para liderar a Comissão de Valores Mobiliários (SEC).
A nomeação de Atkins, conhecido por suas posturas pró-mercado, gerou otimismo no setor de criptomoedas. A expectativa é que ele promova uma regulamentação mais amigável e abra novas oportunidades para o mercado, como isenções fiscais e a inclusão do Bitcoin em reservas estratégicas nacionais. Essas mudanças sinalizam uma possível era de maior aceitação institucional, impulsionando o otimismo dos investidores.
Com esse movimento, o Bitcoin registra uma alta acumulada de 138% no ano. O crescimento reflete o interesse crescente por ativos digitais como hedge contra a inflação e a instabilidade econômica global. No Brasil, o Bitcoin também atinge um pico recorde, negociado a R$ 595.512, seguindo o fortalecimento do dólar, atualmente cotado a R$ 6,05.
A valorização do Bitcoin destaca o crescente apetite por ativos digitais, mesmo em um cenário macroeconômico incerto.