A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike anunciaram nesta sexta-feira (6) a renovação de seu contrato de parceria, estendendo a colaboração por mais 12 anos, até 2038. A aliança, iniciada em 1996, completa quatro décadas, consolidando-se como uma das mais longas e bem-sucedidas no cenário esportivo global.
Pela primeira vez, a CBF terá direito a royalties sobre a venda de produtos oficiais, como camisas da Seleção Brasileira. O contrato também permite à confederação licenciar produtos e abrir lojas em escala global, ampliando sua presença internacional. A Nike continuará a fornecer uniformes para todas as seleções, incluindo as equipes de base, futebol feminino, futsal e beach soccer.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou o impacto positivo do contrato para o futuro do futebol brasileiro:
“Este é o maior patrocínio de uma confederação no mundo. Ele permitirá à CBF investir ainda mais no futebol de base, no desenvolvimento do futebol feminino e na ampliação da inclusão no esporte.”
Além de benefícios financeiros, a parceria reforça o compromisso com diversidade e inclusão. Projetos como o Instituto Bola Pra Frente e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol receberão apoio para ampliar o acesso ao esporte, fomentar a igualdade de oportunidades e combater discriminações no meio esportivo.
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O atacante Vini Jr., embaixador da Nike e integrante da Seleção Brasileira, celebrou a renovação:
“A Nike tem sido essencial na minha jornada, oferecendo os melhores produtos para o meu desempenho. Estou animado com o impacto que essa parceria terá para jovens atletas.”
A jogadora Ary Borges também ressaltou o papel da colaboração no avanço do futebol feminino:
“Os próximos anos serão cruciais para o futebol feminino, e contar com o apoio da Nike é fundamental para criarmos oportunidades reais.”
De acordo com o site GE, a empresa norte-americana Nike comprometeu-se a pagar um valor fixo de 100 milhões de dólares por ano (equivalente a aproximadamente R$ 608 milhões na cotação atual). Além disso, o novo contrato inclui o pagamento de royalties e outros valores variáveis associados ao licenciamento e vendas de produtos. Esses componentes adicionais podem elevar os ganhos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para até R$ 1 bilhão anuais, tornando este um dos acordos mais valiosos do futebol mundial.