A inteligência artificial ganhou um novo protagonista no cenário global: a DeepSeek, uma startup chinesa que está causando impacto ao desafiar gigantes como OpenAI, Google, e Meta. O avanço meteórico da empresa não apenas sacudiu o mercado financeiro, com quedas nas ações de gigantes da tecnologia, mas também consolidou a ferramenta como a aplicação de IA mais baixada no iPhone.
Com a promessa de eficiência, baixo custo e um modelo semiaberto, o DeepSeek-R1, a tecnologia chinesa está mudando as regras do jogo, ameaçando o domínio norte-americano em um setor considerado estratégico para a economia e segurança global.
Fundada na China, a DeepSeek desenvolveu modelos de IA como o DeepSeek-V3 e o DeepSeek-R1, que rivalizam com tecnologias avançadas como o GPT-4o da OpenAI e o Llama 3 da Meta. Com uma abordagem focada em eficiência, o DeepSeek-R1 é capaz de realizar tarefas complexas em áreas como matemática, programação e química, e foi desenvolvido com um orçamento de apenas US$ 6 milhões – uma fração do custo de modelos equivalentes desenvolvidos nos EUA.
Outro diferencial é o uso de chips menos potentes da Nvidia, o que torna o modelo acessível sem depender de semicondutores avançados bloqueados por sanções norte-americanas.
Na manhã seguinte ao anúncio da DeepSeek-R1, ações de gigantes como Nvidia, Meta, e OpenAI sofreram quedas expressivas, com perdas estimadas em bilhões de dólares em valor de mercado. Essa reação reflete o receio de que as inovações chinesas estejam ultrapassando os produtos americanos, que antes dominavam o setor de IA. Com um modelo mais barato, eficiente e acessível, a DeepSeek ameaça reconfigurar a liderança global no campo da inteligência artificial. A startup chinesa não apenas sacudiu o mercado financeiro, mas também colocou em xeque a hegemonia americana, sinalizando uma nova era em que a China desponta como uma potência tecnológica global.