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Em meio à guerra comercial, BYD, Xiaomi e Alibaba despencam mais de 12% na bolsa de Hong Kong

Gigantes da tecnologia e automobilística lideram o tombo.

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O impacto nas ações individuais listadas na bolsa de Hong Kong foi devastador nesta segunda-feira
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As ações de grandes empresas chinesas listadas na bolsa de Hong Kong enfrentam uma segunda-feira sombria, com quedas superiores a 12%. O movimento drástico no mercado foi desencadeado pela retaliação de Pequim às novas e amplas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, intensificando os temores de uma prolongada e custosa guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta.

O índice de blue-chips Shanghai Shenzhen CSI 300 registrou uma queda acentuada de quase 6%, enquanto o Shanghai Composite também recuou na mesma magnitude. Ambos os índices atingiram seus patamares mais baixos desde o final de setembro de 2024, evidenciando a forte reação do mercado continental chinês às medidas protecionistas.

O impacto foi ainda mais severo no Hang Seng da bolsa de Hong Kong, que despenca mais de 10%, atingindo seu nível mais baixo desde o início de fevereiro. O índice continua fortemente pressionado para baixo por empresas de tecnologia e aquelas com forte foco em exportações, setores particularmente vulneráveis às tarifas recíprocas.

A escalada das tensões comerciais atingiu um novo patamar na semana passada, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, implementou uma nova onda de tarifas retaliatórias, adicionando uma taxa de 34% sobre diversos produtos chineses, além das taxas de 20% que já estavam em vigor. Adicionalmente, Trump reafirmou a tarifa de 25% sobre automóveis e autopeças importadas, com previsão para entrar em vigor em 9 de abril, um golpe direto em setores chave da economia chinesa.

A resposta de Pequim não tardou, com a imposição de tarifas de retaliação igualmente abrangentes, fixadas em 34% sobre uma vasta gama de importações americanas. A lista de produtos taxados inclui itens cruciais como produtos agrícolas, commodities energéticas e componentes tecnológicos essenciais, sinalizando uma disposição da China em confrontar as medidas americanas.

As tarifas retaliatórias lançaram uma sombra sobre os mercados globais, alimentando preocupações crescentes sobre uma desaceleração ainda mais profunda no comércio mundial. Investidores temem que a disputa comercial prolongada possa prejudicar o crescimento econômico global, impactar as cadeias de suprimentos e aumentar a inflação.

O impacto nas ações individuais listadas na bolsa de Hong Kong continuam sendo devastador nesta segunda-feira (horário de Brasília) às 00h31:

Lenovo: -19,13%
BYD Electronic Int: -18,33%
Geely Automobile: -17,90%
Alibaba: -14,17%
Li Auto: -13,18%
Baidu: -12,30%
Xiaomi: -11,66%

A forte queda nas ações de gigantes como BYD (veículos elétricos), Xiaomi (eletrônicos) e Alibaba (comércio eletrônico e tecnologia) ilustra a extensão do impacto das tarifas sobre empresas de diversos setores da economia chinesa. A perspectiva de um ambiente comercial global mais hostil e a incerteza sobre o futuro das relações pesam fortemente sobre o sentimento dos investidores, desencadeando a venda massiva de ativos chineses.

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