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UFPE suspende o uso de ar-condicionado nos campi de Recife, Vitória e Caruru

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Em virtude das restrições orçamentárias e do início das aulas, quando aumenta o consumo de energia, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está suspendendo o uso de ar-condicionado nas dependências da instituição nos três campi: Recife, Vitória e Caruaru. Não são atingidos por esta medida locais onde o uso dos aparelhos seja imprescindível, como laboratórios de pesquisa, espaços onde funcionam equipamentos que demandam refrigeração ou salas sem janelas, onde não há circulação de ar. 

A Reitoria também solicita à comunidade acadêmica que faça o uso racional da iluminação nos ambientes, evitando, se possível, deixar luzes acesas durante o dia e sempre apagar ao deixar o recinto. As unidades acadêmicas e administrativas serão informadas por meio de ofício sobre as medidas adotadas.

As atuais medidas somam-se às anunciadas no dia 2 de julho, quando foram suspensos, temporariamente, o lançamento de novos editais das pró-reitorias (exceto oriundos do Plano Nacional de Assistência Estudantil – Pnaes), o repasse de parcelas do Modaloc (Modelo de Alocação de Recursos) para os centros acadêmicos e departamentos, a contratação de novas bancas para concursos docentes e o início de reformas de infraestrutura.

ORÇAMENTO – De acordo com a Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Proplan), a UFPE recebeu do Ministério da Educação, agora em agosto, R$ 8,6 milhões para as despesas de manutenção, quando o repasse deveria ter sido de R$ 14,3 milhões. Essa situação também ocorreu no mês de julho. 

A UFPE permanece com 30% do orçamento bloqueado, o que corresponde a R$ 49,4 milhões destinados à manutenção (serviços de limpeza, segurança, energia e água, entre outros) e R$ 5,6 milhões para investimento (obras e aquisição de equipamentos). Sem o desbloqueio dos recursos, o funcionamento da Universidade estará comprometido a partir do mês de setembro.

Estas medidas não atingem o Hospital das Clínicas, porque a unidade de saúde é administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa pública vinculada ao Ministério da Educação.

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