Um idoso de 101 anos precisou ser carregado no colo pelos parentes para dentro de uma agência do Itaú em Porangatu em Goiás. De acordo com a neta do senhor, uma funcionária do banco teria se negado ir até o estacionamento do local para fazer a “prova de vida” de Nercilio de Sousa Parente. A situação foi filmada e divulgada nas redes sociais.
Nota do Itaú na íntegra:
“O Itaú Unibanco lamenta o transtorno causado pela situação. Reconhecemos que a necessidade de deslocamento até uma agência pode ser um processo desgastante para algumas pessoas e, por isso, o banco estuda opções ao processo de realização da Prova de Vida, garantindo a segurança necessária na identificação dos beneficiários e seguindo as exigências do INSS. Atualmente, existem alternativas caso o beneficiário esteja impossibilitado de ir à unidade bancária, como o cadastro de um representante legal ou procurador no INSS. Além disso, pessoas acima de 80 anos e/ou com incapacidade de deslocamento podem solicitar à autarquia que o procedimento seja realizado por eles no endereço indicado pelo requisitante”.
O atendimento prestado pelo banco é no estabelecimento ou no domicílio, após solicitação do interessado. Não estavprevisto atendimento em estacionamentos. Correta a atitude da funcionária.
Contornar situações críticas que exigem tomadas de decisão fora de padrões é que fazem qualquer profissional ascender em sua carreira. É difícil acreditar que essa funcionária tenha consultado o gestor maior da sua agência na procura de uma exceção que pudesse contornar a situação da melhor forma! Olha que não estou me referindo a conclusão do atendimento, mas como opção o esclarecimento do que as leis exige que seja feito e até uma orientação próxima de como ela poderia efetuar a solicitação do atendimento em domicílio fazendo com que eles retornassem para seus lar com a sequência do correto a ser feito para um idoso nessa idade. Sabemos da pressão que é o trabalho em banco privado, e a instituição tem sim uma grande parcela de culpa nesse ocorrido. Mas também é válido registrar que é sobre pressão que se identifica aqueles funcionários aptos ao trabalho com atendimento ao público.