A taxa de desocupação (11,6%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2020 cresceu 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2019 (11,2%) e caiu 0,8 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior (12,4%).
Indicador/Período | Dez-Jan-Fev 2020 | Set-Out-Nov 2019 | Dez-Jan-Fev 2019 |
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Taxa de desocupação | 11,6% | 11,2% | 12,4% |
Taxa de subutilização | 23,5% | 23,3% | 24,6% |
Rendimento real habitual | R$ 2.375 | R$ 2.373 | R$ 2.381 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 1,8% (crescimento) | 3,9% (crescimento) |
A população desocupada (12,3 milhões de pessoas) teve aumento de 4,0% (479 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre móvel anterior e -5,4% (711 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A população ocupada (93,7milhões) mostrou redução de 0,7% em relação ao trimestre anterior (706 mil pessoas a menos). Já em relação ao mesmo trimestre do ano interior, houve alta de 2,0% (mais 1,8 milhão de pessoas).
A taxa de informalidade atingiu 40,6% da população ocupada, representando um contingente de 38,0 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41,1% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,7%.
A população fora da força de trabalho (65,9 milhões de pessoas) chegou ao seu maior nível na série histórica, iniciada em 2012, com alta de 1,3% (mais 815 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2019.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (23,5%) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior (23,3%) e teve redução de -1,1 p.p. em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,6%).
A população subutilizada (26,8 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (26,6 milhões) e caiu -3,6% (menos 998 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A população desalentada (4,7 milhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, assim como o percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,6 milhões, ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 2,0% (mais 646 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.
O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,6 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 5,1% ou mais 569 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2019.
O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,5 milhões de pessoas e ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve alta de 3,2% (mais 766 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.375) no trimestre móvel terminado em fevereiro cresceu nas duas comparações: 1,8% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2019 e 3,9% relação ao mesmo trimestre de 2019.
A massa de rendimento real habitual (R$ 217,6 bilhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,2% (ou mais R$ 12,7 bilhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.
Quanto aos grupamentos de atividades, em relação ao trimestre móvel anterior, houve reduções em: Construção (-4,4%, ou menos 301 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,3%, ou menos 375 mil pessoas) e Serviços domésticos (-2,4%, ou menos 156 mil pessoas). Não houve variações significativas nos demais.
Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2019, foi observado aumento nos grupamentos: Indústria geral (5,0%, ou mais 578 mil pessoas) e Outros serviços (4,8%, ou mais 235 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variações significativas.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,5%, com redução de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (55,1%) e alta de 0,6 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2019.
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. Já a força de trabalho potencial (8,0 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,5 milhões) recuou (-6,7%, ou menos 463 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2019.
A categoria dos empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2019.
A categoria dos empregados no setor público (11,4 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, mostrou queda de 2,7% (menos 316 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e estabilidade na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.