Na manhã de domingo, a série Olhar que Vem de Dentro aborda duas religiões sob uma perspectiva infantil. A edição inédita que a TV Brasil exibe dia 14, às 6h, conta as experiências de Maria, adepta da Arca da Montanha Azul, e da Kathellyn, praticante do Candomblé.
No Rio de Janeiro, capital, Kathellyn mostra os orixás do Candomblé, do qual ela e sua família fazem parte. A menina apresenta o barracão que frequenta e explica e os costumes e rituais da sua religião. Ainda revela como é sua relação com o candomblé e como sua religião é vista por amigos e colegas de escola.
Religião de matriz africana derivada do animismo, o Candomblé está entre os principais alvos de intolerância religiosa no Brasil. Kathelyn e sua irmã já foram alvo de agressões na rua. Filha de ogum, ela e seus familiares lutam pelo fim da discriminação religiosa.
Na cidade de Cabo Frio (RJ), o programa acompanha as experiências de Maria Luz com a Arca da Montanha Azul, religião que adora vários deuses e faz uso da planta ayahuasca em seus rituais.
Com 13 edições de 13 minutos, Olhar que Vem de Dentro parte da realidade de jovens e crianças para estimular a reflexão sobre espiritualidade. A série permite ao público acompanhar vivências espirituais e perceber a riqueza da religiosidade nacional. Destaque para o ecumenismo, a convivência harmônica de credos e o sincretismo, características das crenças no Brasil.
A série investiga como o bullying e a o respeito inter-religioso são pautas importantes no universo infanto-juvenil. Crianças de diferentes idades e de várias regiões do país contam o que vivenciam nos credos e explicam os desafios que enfrentam por causa da fé, seja na escola, seja em família e na comunidade, em geral.
Entre as religiões abordadas estão o Mormonismo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; o Budismo Kadampa; o Judaísmo Masorti; o Santo Daime; a Arca da Montanha Azul; o Islamismo; o Catolicismo; a Casa da Benção e o Vixnuísmo ou Vaishnavismo, tradição do Hinduísmo.
Criada pela produtora amazônica Saci Filmes em 2018, O olhar que vem de dentro tem direção de Sérgio de Carvalho, Pedro Von Kruger e Pedro Sotero. Esse conteúdo independente foi selecionado pelo programa Brasil de Todas as Telas, linha do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas).
Serviço:
O olhar que vem de dentro: Candomblé e Arca da Montanha Azul
INÉDITO
Domingo, 14 de junho, às 6h, na TV Brasil.
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Dupla Zé Mulato e Cassiano está entre as atrações do Brasil Caipira de domingo
No Brasil Caipira inédito que a TV Brasil leva ao ar às 9h de domingo (14), o apresentador Luiz Rocha recebe as duplas Valdir Viola & Demazinho, José Júnior & Gabriel e a já consagrada Zé Mulato & Cassiano. Os músicos batem um papo com o apresentador e apresentam um pouco de seu trabalho no palco do programa.
Os irmãos Zé Mulato e Cassiano somam 40 anos de carreira e são uma das duplas mais conhecidas da música caipira atual. Com mais de 10 álbuns lançados, já conquistaram os prêmios Sharp, Shell e o Prêmio da Música Brasileira. Atualmente, viajam divulgando o disco “Rei Caipira”, que celebra as quatro décadas de trabalho dedicadas à cultura de raiz. No programa, a dupla interpreta “Morena mulata” (Zé Mulato), “Rancho triste” (Xavantinho) e “Vocação” (Zé Mulato)
Demazinho fazia carreira solo como “Demazinho dos Teclados”, tocando MPB, bossa nova e bailão, e conheceu Valdir Viola em uma roda de viola. Ao vê-lo tocar, fez o convite para formarem uma dupla de música caipira. Há cerca de seis meses, Valdir Viola & Demazinho estão na estrada com apresentações e participações em programas de rádio em Ribeirão Preto (SP). Eles cantam “Obra divina” (Peão Carreiro e Zé Paulo), “Linha reta” (Dino Franco e Nhô Chico) e “Primeira cartilha” (Ademar Braga e Tião do Carro).
José Júnior e Gabriel levam ao Brasil Caipira “Minhas lembranças” (Muniz Teixeira e Joãozinho), “Adeus minha terra” (Liu e Leo) e “Lamento de Caboclo” (Carlos Cesar e Morgado). Paulistas naturais do município de Monteiro Lobato, José Júnior e Gabriel pegam a estrada desde que tinham 10 e 11 anos de idade, respectivamente, para levar o som da viola caipira Brasil adentro. Incentivados pelo pai, tomaram gosto pela música e já venceram festivais no interior de São Paulo e Minas Gerais.
O programa Brasil Caipira é exibido na TV Brasil nas manhãs de domingo, às 9h, com reprise na segunda-feira, às 3h. A programação da Rádio Nacional está disponível no site radios.ebc.com.br.
Serviço:
Brasil Caipira
INÉDITO
Domingo, 14 de junho, às 9h, na TV Brasil.
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Sucesso do cinema brasileiro no mundo é tema do Caminhos da Reportagem, na TV Brasil
A edição inédita do Caminhos da Reportagem que a TV Brasil exibe às 20h de domingo (14) mostra o crescente sucesso de filmes brasileiros no exterior e no próprio Brasil até o começo da pandemia global. E revela como a indústria audiovisual tem sido afetada com o coronavírus.
Só no Brasil, a indústria cinematográfica e seu giro de R$ 17,635 bilhões tiveram mais peso no PIB que atividades como a indústria têxtil (R$ 15,548 bilhões), a produção de açúcar (R$ 12,726 bilhões), a indústria de cosméticos (R$ 11,398 bilhões) e o transporte aéreo (R$ 10,042 bilhões), como mostram as informações do Contas Nacionais de 2017, divulgadas pelo IBGE.
No exterior, a produção do Brasil já é reconhecida pela qualidade e criatividade, como no Marché du Film, maior mercado de cinema do mundo, que ocorre durante o Festival de Cannes, na França, cuja edição deste ano foi cancelada. Apenas o Marché du Film vai ocorrer, de forma online, entre 22 e 26 de junho.
A pandemia de Covid-19 deve ter um grande impacto na indústria cinematográfica de todo o mundo e, consequentemente, em todo o dinheiro que essa economia movimenta. Salas de cinema do mundo inteiro foram fechadas, produções de filmes paradas, estreias adiadas e festivais de cinema cancelados. Mas a crise gerada pelo coronavírus também abriu espaço para um setor dentro da indústria de audiovisual que já estava em crescimento: o streaming.
Em 2019, uma pesquisa do Ibope Conecta e Omelete Group indicava que o setor deveria arrecadar R$ 180 bilhões de reais, número que pode ser ainda maior com o isolamento social, já que as pessoas passaram a consumir mais os serviços de filmes e séries sob demanda.
No ano passado, o Brasil teve oito filmes exibidos em Cannes, uma das mais competitivas mostras do mundo. “Bacurau” levou o prêmio da crítica, mas não foi a primeira vez que o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho esteve no festival: em 2016, concorreu com “Aquarius”. Ainda no ano passado, o brasileiro A Vida Invisível de Euridice Gusmão, do cineasta Karim Aïnouz, venceu a mostra paralela Un Certain Regard.
Para Karim Aïnouz, os prêmios são reflexo da qualidade do que é produzido no Brasil e é preciso dar continuidade ao que está sendo desenvolvido. “É muito importante que a minha geração e a geração que vem depois da gente façam um cinema que chegue ao público, um cinema que encante, que assombre, que nos deixe alegre, que nos deixe com raiva, mas mexa com a gente”.
Durante o Marché du Film no ano passado, vários diretores e produtores brasileiros fizeram negócios e fecharam coproduções. A diretora Lais Bodanski, que fez “Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”, e que hoje é presidente da SP Cine, enfatizou a importância do Brasil nesse mercado. “A gente não é um país qualquer, a gente tem voz, é mercado, economia consumidora e também uma economia que realiza”, afirmou.
Não é de hoje que o cinema brasileiro é reconhecido mundialmente. O diretor Bong Joon Ho, ganhador do Oscar de 2020 com o filme Parasita, reconheceu em entrevistas à imprensa que “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, do cineasta brasileiro Glauber Rocha, foi um filme que nunca lhe saiu da cabeça.
Desde a década de 30 do século passado, a produção brasileira chama a atenção internacional. “Banana da Terra”, de Ruy Costa, lançou Carmen Miranda internacionalmente, numa carreira que contou com 14 filmes feitos nos Estados Unidos mais tarde. O “Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, levou a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962, e no ano seguinte foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” também concorreu à Palma de Ouro e deu visibilidade internacional ao Cinema Novo.
De lá para cá, a indústria cinematográfica brasileira teve altos e baixos. Nos últimos anos, além de ter uma participação considerável no PIB do país, as produções de audiovisual passaram a gerar arrecadação e empregos. Para cada real investido no cinema brasileiro, havia o retorno mínimo de três reais em tributos aos cofres públicos, segundo o Anuário 2018-2019 do Brasil Audiovisual Independente (BRAVI).
O programa ainda faz uma homenagem a atriz Anna Karina, musa da Nouvelle Vague, que faleceu no final de 2019. Meses antes, ela havia dado uma entrevista à equipe do Caminhos da Reportagem, a última de sua vida, que vai ao ar, com exclusividade, no programa do próximo domingo.
Serviço:
Caminhos da Reportagem – “Cinema – a cara do Brasil”
INÉDITO
Domingo, 14 de junho, às 20h, na TV Brasil.
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Crise da aviação comercial é tema de entrevista com o presidente da Abear, na TV Brasil
“É a crise mais dura por que passa a aviação comercial em todos os tempos. Não há registro de uma crise dessa magnitude”, disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Em entrevista ao programa Impressões, o presidente da Abear, Eduardo Sanovitz, detalhou o pacote de 36 medidas que o setor desenhou para atravessar a crise e se preparar para a retomada das operações. O programa, inédito, vai ao ar na TV Brasil no domingo (14), às 22h30.
O número de voos domésticos diários caiu de 2,7 mil para 180 desde que o país se viu forçado a parar inúmeras atividades econômicas diante do coronavírus. A pandemia, de alcance internacional, também afetou o tráfego para outros países, praticamente paralisando as operações para outros territórios.
“Vamos levar anos para recuperar integralmente o volume de tráfego de passageiros e a malha aérea pré-crise”, admitiu. Apesar dessa projeção, o setor adotou algumas estratégias assim que o “alarme começou a acender”. Uma delas foi a revisão de contratos trabalhistas.
As empresas decidiram não demitir, mas muitos funcionários estão em licença não remunerada, e quase todos tiveram algum tipo de redução de jornada de trabalho e alterações salariais. Outra ação, debatida com o governo, órgãos reguladores e Ministério Público, garantiu o adiamento de bilhetes aéreos já adquiridos, sem custo para o consumidor. Mesmo com o isolamento, as empresas conseguiram manter em operação voos ligando todas as capitais, além de 25 cidades.
“O pico mínimo foi de 180 voos diários. [Hoje] estamos com 263 voos diários. Nossa previsão para o final deste mês é de 353 voos diários”, disse. A expectativa baseia-se na retomada de alguns setores da economia e na sensação de maior tranquilidade em relação a pandemia em algumas cidades.
Sanovitz sabe que a recuperação será vagarosa e ainda esbarrará em variáveis indiretas, como a valorização do dólar. “O câmbio é responsável por 51% dos custos de nossas operações e o Brasil é o campeão mundial de desvalorização cambial. Isto impacta um terço do nosso custo, que é querosene”, exemplificou.
De acordo com Sanovitz, o pacote estratégico do setor inclui tratativas em andamento com o Governo Federal em torno de empréstimos e linhas de financiamento, para que as empresas aéreas garantam capital de giro e a sustentabilidade do quadro de funcionários.
A Anac divulgou medidas que podem impulsionar a retomada de operações aéreas. O órgão buscou – em debate que envolveu a Anvisa, a cadeia produtiva do setor, técnicos brasileiros e estrangeiros – estabelecer regras de segurança em voos. As medidas tendem a ser uniformes em todo o país e alinhadas com medidas internacionais, como a alteração do sentido de exalação de ar de equipamentos de ar condicionado e o uso de filtros específicos.
No Impressões, a jornalista Roseann Kennedy abre espaço para personalidades e autoridades de diversas áreas que têm o que acrescentar ao cotidiano brasileiro.
O conteúdo das entrevistas apresentadas no programa jornalístico ficam disponíveis após a exibição no site http://tvbrasil.ebc.com.br/impressoes. As edições também podem ser vistas pelo aplicativo EBC Play, disponível nas versões Android e iOS, e no site http://play.ebc.com.br.
Serviço:
Impressões – presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovitz
INÉDITO
Domingo, 14 de junho, às 22h30.