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Brasil chega a 13,3% desempregados no segundo trimestre

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taxa de desocupação (13,3%), no trimestre móvel referente aos meses de abril a junho de 2020, cresceu 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre de janeiro a março de 2020 (12,2%) e 1,3 ponto percentual frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,0%).

Indicador/PeríodoAbr-Maio-Jun 2020Jan-Fev-Mar 2020Abr-Maio-Jun 2019
Taxa de desocupação13,3%12,2%12,0%
Taxa de subutilização29,1%24,4%24,8%
Rendimento real habitualR$ 2.500R$ 2.389R$ 2.339
Variação do rendimento habitual em relação a:4,6%6,9%

população desocupada (12,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2020 (12,9 milhões de pessoas) e também com igual trimestre do ano anterior (12,8 milhões de pessoas). 

população ocupada (83,3 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior e de 10,7% no confronto com o mesmo trimestre de 2019 (10,0 milhões de pessoas a menos). Ambas as quedas foram, mais uma vez, recordes da série. 

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu 5,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior (53,5%), atingindo 47,9% no trimestre de abril a junho de 2020, o menor da série histórica. Frente a igual trimestre do ano anterior (54,6%), a queda foi de 6,7 p.p. 

taxa composta de subutilização (29,1%) foi recorde na série, com elevação de 4,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (24,4%) e de 4,3 p.p. em relação a 2019 (24,8%). 

população subutilizada (31,9 milhões de pessoas) foi mais um recorde na série, crescendo 15,7% (4,3 milhões pessoas a mais) frente ao trimestre anterior (27,6 milhões) e 12,5% (3,5 milhões de pessoas a mais) frente a igual período de 2019 (28,4 milhões). 

população fora da força de trabalho (77,8 milhões de pessoas) atingiu o maior contingente da série e teve crescimento recorde em ambas as comparações: 15,6% (mais 10,5 milhões de pessoas) comparada ao trimestre anterior e 20,1% (mais 13,0 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2019. 

população desalentada (5,7 milhões de pessoas) foi recorde na série histórica, com alta de 19,1% (mais 913 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 16,5% (mais 806 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019. 

percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,6%) foi recorde, com a alta de 1,2 ponto percentual tanto em relação ao trimestre anterior (4,3%) quanto a igual trimestre de 2019 (4,4%). 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) caiu para 30,2 milhões, menor nível da série, 8,9% abaixo do trimestre anterior (menos 2,9 milhões) e 9,2% (menos 3,1 milhões) abaixo do mesmo trimestre de 2019. 

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (8,6 milhões de pessoas) também chegou ao menor nível, com queda de 2,4 milhões de pessoas (-21,6%) frente ao trimestre anterior e 2,9 milhões (-24,9%) frente ao mesmo período de 2019. 

O número de trabalhadores por conta própria caiu para 21,7 milhões de pessoas, uma redução de 10,3% comparado tanto ao trimestre anterior quanto a igual período de 2019. 

A categoria dos trabalhadores domésticos (4,7 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série, com quedas recordes em ambas as comparações: -21,0% frente ao trimestre anterior e -24,6% frente a igual período de 2019. 

taxa de informalidade foi de 36,9% da população ocupada, ou 30,8 milhões de trabalhadores informais, a menor da série, iniciada em 2016. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,9% e no mesmo trimestre de 2019, 41,2%. 

O rendimento real habitual (R$ 2.500) aumentou 4,6% frente ao trimestre anterior e 6,9% frente ao mesmo trimestre de 2019. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 203,5 bilhões de reais) recuou 5,6% (menos R$ 12,0 bilhões) em relação ao trimestre anterior e 4,4% em relação a 2019 (menos R$ 9,4 bilhões).  

Nos grupamentos de atividades, em relação ao trimestre móvel anterior, não houve altas. E as principais reduções foram em Alojamento e alimentação (-25,2%), em Serviços domésticos (-21,1%), na Construção (-16,6%) e em Outros serviços (-16,7%). As demais quedas vieram do Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-12,3%), do Transporte, armazenagem e correio (-10,9%), da Indústria (-9,4%), da Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias e Administrativas (-5,3%) e da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,5%). 

Frente a igual trimestre de 2019, também não houve crescimento. Houve redução nos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
(-7,9%), Indústria (-10,5%), Construção (-19,4%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-13,0%), Transporte, armazenagem e correio (-10,7%), Alojamento e alimentação (-26,1%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,2%), Outros serviços (-17,5%) e Serviços domésticos (-24,7%).

força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 96,1 milhões de pessoas caiu 8,5% comparada ao trimestre anterior (8,9 milhões de pessoas a menos) e 9,4% frente ao mesmo período de 2019 (10,0 milhões de pessoas a menos). Embora este contingente não seja o menor da série histórica, ambas as quedas são recordes. 

O número de empregadores (4,0 milhões de pessoas) recuou 9,8% (-429 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,5% frente ao mesmo trimestre de 2019 (-414 mil). 

 Já o grupo dos empregados no setor público (12,4 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, apresentou aumento de 6,1% frente ao trimestre anterior e de 6,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (5,6 milhões) recuou 13,2% frente ao trimestre anterior e 23,7% frente ao mesmo período de 2019. 

Quanto ao rendimento médio real habitual, houve aumento nas categorias: Indústria (6,0%), Construção (6,9%) e Outros serviços (5,6%). Já na comparação com o trimestre de abril a junho de 2019, foi verificada alta nas categorias: Indústria (10,3%) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,8%), Alojamento e alimentação (8,7%) e Outros serviços (11,2%).

 Entre as categorias de ocupação, frente ao trimestre anterior, houve aumento no rendimento médio real habitual dos empregados sem carteira de trabalho assinada (5,7%) e dos empregadores (6,3%). Já ante ao mesmo período de 2019, foi verificado aumento para os empregados com carteira de trabalho assinada (3,7%), para os empregados sem carteira (10,8%) e também para os que trabalham por conta-própria (5,6%).

CidadeMarketing com informações do IBGE.

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