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Pfizer cria usa marketing digital para alerta sobre o uso consciente de antibióticos

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Divulgação

Em muitos países, antibióticos potentes usados para tratar infecções causadas pela bactéria Klebsiella pneumoniae, encontrada na flora intestinal humana, já não funcionam. Esse dado, divulgado no primeiro relatório global sobre a resistência bacteriana emitido pela Organização Mundial de Saúde, em 2014, serviu como ponto de partida para a criação de um sistema de vigilância global e de um plano de ação contra o problema. E um dos resultados foi a criação da Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos, iniciativa implementada em 2015 e que, neste ano, ocorre de 12 a 18 de novembro.

Para somar esforços a essa causa, em 2018 a Pfizer lança a nova edição da campanha “Pequenas Ações Salvarão Milhões de Vidas”, uma iniciativa global com foco no combate à resistência bacteriana. No Brasil, a ação ganhou uma estética própria e está voltada às práticas domésticas que podem auxiliar no consumo adequado de antibióticos. Com uma coleção de cards digitais ilustrados, com mensagens diretas, a ideia é esclarecer as dúvidas sobre as medicações. As sete peças estão sendo divulgadas nas redes sociais, uma por dia, durante a semana temática (www.facebook.com/PfizerBrasil e https://twitter.com/pfizerbr).

Bactérias normalmente sofrem mutações até se tornarem imunes a antibióticos. Mas, segundo a OMS, o uso inadequado ou excessivo dessas medicações pode acelerar esse processo. “Educar a população para o consumo consciente de antibióticos inclui esclarecer dúvidas sobre sua posologia, o tempo de prescrição e o horário das doses, além da importância do descarte seguro. Todas essas questões são abordadas pela campanha digital”, diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

Nos últimos cinco anos, a taxa de resistência da bactéria Klebsiella pneumoniae aos antibióticos carbapenêmicos, considerados medicações potentes, quase quadruplicou no Estado de São Paulo, passando de 14% para 53%, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica. Neste ano, os dados do sistema de vigilância global da OMS apontaram que a Klebsiella pneumoniae está entre as bactérias mais propensas à resistência no mundo.

Em 2010, a Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC) já havia provocado surtos importantes no Brasil. Foi quando o País alterou as regras para a venda de antibióticos, que passaram a ser realizadas com retenção da receita. Outras medidas simples, como higienizar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia, também são importantes no combate à resistência bacteriana.

 

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