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Toyota celebra marca de 25 mil veículos híbridos flex comercializados no Brasil

Registro ocorre exatos dois anos após o início da comercialização do primeiro modelo equipado com a tecnologia, o Corolla sedã

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Divulgação

No mês de Outubro, a Toyota celebrou um dos marcos mais importantes de sua agenda de compromissos em prol da descarbonização da mobilidade no País, ao completar exatos dois anos do início da comercialização do primeiro veículo híbrido flex do mundo – o Corolla sedã. Neste período de vendas, somando a entrada do SUV Corolla Cross híbrido flex ao portfólio eletrificado, em março deste ano, foram mais de 25 mil unidades comercializadas.

O número registrado é superior às previsões iniciais da Toyota, que projetava um mix entre 15% e 20% para suas versões híbridas e hoje está em 22%. O Corolla Cross híbrido flex, por exemplo, no acumulado do ano, representa 32% do total de vendas do SUV, sendo ele atualmente o veículo eletrificado mais vendido do Brasil.

O total de vendas de veículos híbridos flex comercializados pela Toyota ajudou a evitar que, aproximadamente, 5.870 toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera nos últimos 24 meses. Considerando o portfólio completo de veículos eletrificados da fabricante (que incluem os modelos RAV4, Prius e Lexus). O número chega a 13.500 toneladas de CO2. O valor de referência foi extraído do relatório de emissões veiculares do Estado de São Paulo, emitido pela CETESB, que considera o seguinte cenário: porcentagem de consumo de gasolina utilizada pelos proprietários/usuários de veículos flex (que é igual a 40%) e quilometragem média anual percorrida por eles (de cerca de 13.000 km a 14.000 km por ano).

Além de estratégia comercial condizente com a crescente demanda por eletrificados no mercado doméstico, a oferta destes modelos olha o longo prazo, reafirmando um dos compromissos primordiais da fabricante na busca pela redução de CO2 proveniente de sua frota comercializada por aqui, até chegar ao nível zero, em 2050.

Avanço tecnológico desde 2019

Em setembro de 2019, quando a Toyota do Brasil lançava a 12a geração do Corolla no País, tinha como aposta e estratégia apresentar uma tecnologia inédita no mercado brasileiro em um dos seus maiores sucessos de vendas.

Para superar o desafio, a marca se inspirou no mesmo movimento disruptivo ocasionado com a chegada do primeiro híbrido produzido em larga escala no mundo, o Prius, em 1997. O modelo abriu as possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de novos conjuntos híbridos, combinado aos objetivos da Toyota de produzir carros cada vez melhores e mais sustentáveis.

Projetado para ser uma resposta pronta para a mobilidade sustentável no Brasil e região ao utilizar um biocombustível, como o etanol, o Corolla sedã híbrido flex se tornou um divisor de águas na indústria automotiva brasileira e mundial.

A iniciativa ampliou o debate sobre o futuro do mercado e as possibilidades mais adequadas para o País, considerando o aperfeiçoamento da infraestrutura do Brasil, além de contornar possíveis gargalos com sua matriz energética, oferecendo uma solução pronta, viável e sustentável.

A excelente receptividade do Corolla sedã híbrido flex e a crescente popularização dessa tecnologia abriram caminho para a chegada do SUV Corolla Cross, em março de 2021, fabricado no Brasil e também equipado com a mesma tecnologia.

Atualmente, a Toyota é responsável por cerca de 58% das vendas de eletrificados no Brasil, considerando o tempo entre janeiro e setembro de 2021, de acordo com levantamento da ANFAVEA. Desses, os destaques ficam justamente com as versões híbridas flex do Corolla sedã e do SUV Corolla Cross. 

Pioneira na oferta de veículos eletrificados, desde o lançamento do Prius no Brasil em 2013, os planos da Toyota incluem ter uma versão híbrida para cada modelo vendido na região até 2025.

Tecnologia

O sistema combina três motores, um a combustão flex e dois motores elétricos, alimentados por meio de um sistema de freios regenerativos, que acumulam a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, sem a necessidade de uso de fontes externas.

Seu desenvolvimento começou em 2015, quando as equipes de engenharia da Toyota do Brasil e da Toyota Motor Company, no Japão, trabalharam em conjunto realizando testes iniciais em laboratório. Até que em março de 2018, começaram os primeiros testes de rodagem com um protótipo construído sobre a plataforma de um modelo Prius.

Esses testes foram importantes para colher informações sobre durabilidade, eficiência e gasto de energia, para assim aperfeiçoar o motor e chegar até a versão final de lançamento. Durante o período de desenvolvimento, o objetivo foi extrair o máximo potencial de cada solução: alta eficiência, baixos níveis de emissão de CO2 e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbônico, ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.

Como resultado, a configuração final gera até 78% menos CO2, se comparado com um veículo flex convencional, de acordo com estudo da UNICA, União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

Sustentabilidade

A aposta da Toyota no sistema híbrido flex é baseada em seu Desafio Ambiental 2050, que estabelece seis desafios para garantir um planeta mais sustentável. Entre estes objetivos, está a criação de veículos cada vez mais eficientes, com baixa ou zero emissão de CO2, a fim de colaborar com a redução de impactos ambientais causados pelos automóveis. Um caminho possível com o uso do etanol, que além de ser responsável pela geração de empregos no campo, é o combustível que menos emite gases de efeito estufa em todo seu ciclo de vida, e possui potencial de compensação e reabsorção das emissões de dióxido de carbono. Quando comparado com a gasolina, a emissão de CO2 é até 90% menor.

Modernização

Junto com a criação da nova tecnologia, veio a necessidade de modernização das plantas para que pudessem produzir os veículos. Nesse movimento, nos últimos três anos, a Toyota investiu R$1 bilhão em sua fábrica de Indaiatuba, responsável por produzir o Corolla sedã, e R$1 bilhão na fábrica de Sorocaba, para produzir o Corolla Cross.

Os investimentos fortalecem o compromisso da montadora com o Brasil, além de garantir o pioneirismo na produção de veículos eletrificados na América Latina. Fruto desse trabalho, a partir de novembro, irá iniciar o terceiro turno na planta de Sorocaba, aumentando sua produção anual em 30%, passando de 122 mil para 158 mil unidades.

Preparada para um mercado cada vez mais competitivo e eletrificado, a Toyota tem promovido ações para garantir sua capacidade produtiva e atender à crescente demanda. De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a projeção para 2021 é de 52% de crescimento na venda de veículos eletrificados, quando comparado com 2020.

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