A Rede Mulher Empreendedora (RME), primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, está completando 12 anos de atuação atingindo a marca de mais de nove milhões de mulheres impactadas. A história começa a partir das dificuldades enfrentadas por Ana Fontes na criação do seu negócio; incomodada com a falta de espaço para mulheres, ela dá início a este movimento – a Rede Mulher Empreendedora. Mais de uma década depois, a RME é a maior plataforma de apoio às mulheres da América Latina, com quase três milhões de participantes.
A RME oferece capacitações, eventos, acelerações, mentorias, conteúdos e benefícios, sendo que as capacitações e cursos foram adaptados para plataformas online, acumulando dois milhões de visualizações em diversos canais. E, ao longo do tempo, através de programas como o Ela Segura, RME Digitaliza e Potência Feminina, gerou mais de R$ 33 milhões em renda.
Catiane Fernandes, 38 anos, que ficou em segundo lugar no Prêmio Fórum 2020 e recebeu R$3 mil, conta que com esse dinheiro montou uma cozinha profissional para atuar em confeitaria artística. “Conheci a Rede em 2019 no Ela Pode através de uma embaixadora e voluntária, a Patrícia Sales. Essa mulher é uma inspiração para mim. Eu fiz o ‘Ela Pode’ e fiquei impressionada com a ideia da Rede”, conta Catiane. “E eu que sou uma pessoa muito tímida, insegura e cheia de outras questões, me senti mais forte ao encontrar outras mulheres com os mesmos desafios que eu, ou até maiores, mas que estavam seguindo seus caminhos, prosperando em seus negócios”, lembra a empreendedora.
De acordo com a confeiteira, os desafios de ser uma mulher empreendedora são diversos. “Sempre vem a tentação de desistir e creio que isso acontece com muitas outras mulheres que trabalham em casa e tem que se dividir entre o negócio e as atividades domésticas, além do pouco recurso ou mesmo ajuda para investir. Eu tive oportunidade de participar e ser premiada no Prêmio do Fórum da Rede (2020), e com valor do prêmio pude montar um espaço para trabalhar, um modesto atelier de doces, mas que me traz muita alegria”, afirma a empreendedora.
Para Ana Fontes, fundadora e CEO da RME, esses 12 anos de jornada empreendedora com a Rede impactando a vida de milhões de mulheres por todo Brasil representam um respiro no cenário que vivemos, tanto econômico como o social. “Acreditamos que uma mulher com autonomia econômica, que é dona do seu dinheiro, é dona da sua vida e de suas decisões, gera ainda um impacto social na família, na educação dos filhos e na comunidade onde vive”, afirma Ana – e isso é o que ela chama de “circulo virtuoso”.
A Rede Mulher Empreendedora conta com o apoio de embaixadoras voluntárias que ajudam a alcançar cada dia mais mulheres. “Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social”, conta Ana. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.
Sobre a Rede Mulher Empreendedora
Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 750 mil pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.
A RME promove eventos anuais como a Casa das Empreendedoras e o Fórum Empreendedoras; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Além disso, conta com um marketplace com 1691 empresas cadastradas. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.