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A Maxmilhas, empresa vinculada ao grupo da 123milhas, submeteu um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 21 de setembro. A justificativa apresentada pela empresa para essa medida está relacionada aos impactos enfrentados pelo mercado de agências de turismo online, que surgiram após a reestruturação da 123milhas.
Em comunicado oficial, a Maxmilhas esclareceu: “Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas.”
Caso a Justiça aceite o pedido da empresa, todos os processos movidos por credores contra a Maxmilhas passarão a seguir os procedimentos típicos de recuperação judicial. A empresa também afirmou que essa medida tem como objetivo “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo.”
O comunicado divulgado pela Maxmilhas indica que a empresa acredita que essa abordagem pode acelerar a quitação de todas as dívidas pendentes e permitir a restauração rápida de seu equilíbrio financeiro e operacional.
A empresa enfatizou que não haverá suspensão de nenhum de seus serviços, incluindo passagens e reservas de hospedagens, e que não está planejando o cancelamento de nenhum produto. Além disso, destacou que não existem pendências trabalhistas entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial.
A Maxmilhas alertou também que, em situações de cancelamento unilateral por parte de hotéis, operadores do setor hoteleiro e fornecedores de passagens aéreas, essas empresas podem ser notificadas extrajudicialmente por descumprimento de contratos vigentes e por desrespeitar as leis de proteção ao consumidor.
A empresa reafirmou seu compromisso de continuar atendendo seus clientes e parceiros com qualidade enquanto trabalha para superar esses desafios financeiros.
