A Petrobras divulgou recentemente uma nova alteração nos preços de seus combustíveis. A partir deste sábado, dia 21 de outubro, a estatal realizará uma redução de R$ 0,12 por litro no preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras. Isso significa que o preço médio passará a ser de R$ 2,81 por litro. Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,05 por litro.
Por outro lado, o diesel A terá um aumento de R$ 0,25 por litro no seu preço médio de venda para as distribuidoras, elevando-o para R$ 4,05 por litro. Com a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel na composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,56 por litro.
No entanto, é importante notar que, ao longo do ano, a Petrobras tem promovido uma redução acumulada nos preços de venda tanto da gasolina A quanto do diesel A para as distribuidoras. No caso da gasolina, a redução acumulada em 2023 é de R$ 0,27 por litro, enquanto no diesel, a redução acumulada atinge R$ 0,44 por litro no mesmo período.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, ressalta que a estratégia comercial adotada pela empresa tem se mostrado eficaz, tornando-a competitiva no mercado e, ao mesmo tempo, evitando repassar a volatilidade para o consumidor. Ele destaca que, mesmo com o valor do petróleo Brent mais alto em comparação ao ano anterior, os preços dos produtos da Petrobras acumulam quedas, uma situação diferente do que ocorreu em 2022.
A mudança na política de preços da Petrobras incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da empresa em sua precificação. Isso permitiu à Petrobras reduzir os preços da gasolina e do diesel e mitigar os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, proporcionando estabilidade de preços aos clientes.
A situação atual dos mercados interno e externo, juntamente com a estratégia comercial da Petrobras, resultou em movimentos distintos para cada produto. A gasolina está passando por um período de maior disponibilidade e desvalorização devido ao fim da sazonalidade de alta demanda global. Por outro lado, o diesel enfrenta uma demanda global sustentada e uma expectativa de alta sazonal, resultando em uma valorização do produto em relação ao petróleo. Diante disso, a Petrobras busca o reequilíbrio com o mercado e os valores marginais.
A Petrobras reitera sua preocupação em evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para o consumidor final, mantendo um ambiente competitivo em conformidade com a legislação vigente. Contudo, ressalta que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final nos postos é afetado por diversos outros fatores, como tributos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e revenda.
O presidente Jean Paul Prates também enfatiza que a Petrobras não define o preço final dos produtos, uma vez que este é influenciado por uma série de variáveis. Ele destaca o exemplo do gás de cozinha (GLP), cujo preço nas refinarias permanece estável, enquanto o preço médio ao consumidor ultrapassa os R$100 por botijão de 13 kg.
CidadeMarketing com informações da Petrobras.