Os trabalhadores dos Correios das cidades de São Paulo e Bauru (SP) e dos Estados do Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão anunciaram uma greve por tempo indeterminado a partir de 23 de novembro, véspera da Black Friday.
A paralisação foi decidida em resposta ao que a federação dos trabalhadores dos Correios, a Findect, chamou de recusa da empresa em resolver questões relacionadas à assinatura de acordo coletivo.
A greve envolve “40% do efetivo nacional da empresa e 60% do fluxo postal do país”. Atualmente, há 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios no Brasil.
Em publicação em seu site oficial, a Findect explica que a paralisação se deve a inconsistências em um acordo assinado com os Correios. Dentre as questões, o acordo não incorpora R$ 250 ao salário base da categoria, o que configura “um golpe financeiro direto contra os trabalhadores”, segundo a Findect.
“Nos últimos 50 dias, a Federação buscou incansavelmente o diálogo com a direção da empresa para corrigir as 26 inconsistências identificadas antes da assinatura do acordo coletivo. Infelizmente, a resposta da direção, presidida por Fabiano Silva, foi inerte e, por vezes, parecia pertencer a um mundo onírico, alinhando-se a uma política que prejudica nossa categoria”, diz trecho do comunicado da entidade.
A greve pode afetar as entregas de encomendas e correspondências durante a Black Friday, que é um dos períodos de maior movimento para os Correios.
A greve dos Correios é um evento importante que pode ter impacto significativo na economia brasileira. É importante acompanhar o desenrolar da situação para saber quais serão os impactos da paralisação no mercado varejista e consumidores.