O fenômeno dos jogos de azar online, impulsionado por influenciadores digitais, tem sido alvo de polêmicas e investigações no Brasil. Em destaque, o “Fortune Tiger”, popularmente conhecido como ‘jogo do tigrinho’ ou “jogo do tigre”, ganhou notoriedade na internet, prometendo ganhos financeiros atraentes. No entanto, a ilegalidade desse tipo de cassino online tem levado autoridades a agir contra esquemas criminosos envolvendo influencers.
O “jogo do tigrinho” é um cassino online, especificamente um caça-níquel, que atrai jogadores com a promessa de ganhos substanciais. A dinâmica do jogo envolve a combinação de três figuras idênticas em três fileiras na tela. Apesar de seu apelo, o jogo é considerado ilegal no Brasil devido à legislação que proíbe jogos de azar cujo resultado depende da sorte.
Influenciadores e campanhas pelo “Fortune Tiger”
O sucesso do “Fortune Tiger” no Brasil pode ser atribuído à intensa campanha de marketing ou marketing de influência, que incluiu a participação de influenciadores digitais. Muitos deles compartilharam táticas e estratégias para obter sucesso no jogo. No entanto, a promoção desses cassinos online vai de encontro à Lei de Contravenções Penais, tornando o “jogo do tigrinho” ilegal no país. Muitos influenciadores divulgavam o jogo como uma forma de ganhar dinheiro fácil e rápido, o que contribui para o aumento do número de jogadores.
Discussões no Congresso sobre a Regulamentação de Apostas
O cenário dos jogos de azar no Brasil está em pauta no Congresso. Recentemente, o Senado aprovou um projeto para regulamentar e tributar o mercado de apostas esportivas, as chamadas “bets”. Contudo, a definição de jogos de azar como competições “cujo resultado é desconhecido no momento da aposta” ficou de fora do texto.
Essa lacuna na legislação deixa os cassinos online, como o “Fortune Tiger”, à margem da regulamentação. O projeto alterado pelos senadores retornará à Câmara para uma nova rodada de votação, impactando diretamente o futuro da regulamentação dos jogos de azar no país. O debate destaca a necessidade urgente de uma abordagem clara e abrangente sobre a legalidade dessas práticas no Brasil.
Até o momento, a carga tributária incidente sobre as empresas de apostas esportivas será de 12%, com uma taxa adicional de 15% sobre os prêmios ganhos pelos apostadores.
Essas alíquotas representam uma redução em relação às propostas anteriormente aprovadas pela Câmara dos Deputados e sugeridas pela equipe econômica do governo. Anteriormente, os percentuais eram de 18% e até 30%, respectivamente. De acordo com o texto atual, também está estabelecida uma taxa fixa de R$ 30 milhões como outorga para os sites de apostas que desejam operar no Brasil.
Conforme reportado pela CNN, a Câmara almeja reintegrar os cassinos online no projeto de lei sobre apostas esportivas.
Os jogos de azar, em especial os cassinos físicos e online não são regulamentos no Brasil e são considerados ilegais, são atividades de alto risco, que podem levar a problemas financeiros, psicológicos e sociais.
Os jogadores de cassinos estão expostos a uma série de riscos, como:
Perdas financeiras: Os jogos de azar, fundamentados na aleatoriedade e sorte, não oferecem garantia de lucro, tornando os jogadores suscetíveis a significativas perdas monetárias.
Adicção: A prática de jogos de azar pode resultar em dependência, uma condição séria capaz de afetar negativamente a vida pessoal e profissional do indivíduo, demandando atenção especializada.
Crime: Em razão da falta de regulamentação, atividades relacionadas a esse setor podem estar associadas a práticas ilícitas, tornando-se uma preocupação em termos de conformidade e legalidade.