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Aproveite sua jornada

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Rosebud! “Cidadão Kane”, épico de Orson Welles, só foi entendido mais tarde pois o público dos anos 40 não estava preparado para as inovações apresentadas (por exemplo, mistura de jornalismo, documentário e ficção no mesmo filme). “Vertigo” (foto) de Hitchcock também só recebeu destaque, anos depois de lançado, como um dos melhores filmes de todos os tempos, aquele que trouxe, juntamente com “Spellbound” do mesmo diretor, a psicanálise para o debate cinematográfico.

Henri Rousseau (o pintor pós- impressionista que não tinha técnica para pintar) só foi bajulado no fim da vida por Picasso e cia (em um jantar na casa de Pablo em Paris) por seu toque primitivo e inocente, apesar de nunca ter aprendido como reproduzir os pés das pessoas nas telas. Duchamp jamais imaginaria que o DADA viesse a influenciar tanta gente décadas mais tarde. Casagemas jamais sonhou que seu suicídio ganharia tanto destaque nos livros de história da arte e seria associado, de forma grotescamente errada, com a fase “blue” de Picasso.
E você ainda tem aquela pressa desnecessária e dolorosa para que as coisas aconteçam na sua vida profissional? Tudo tem seu tempo. ENJOY the journey!

Inovando seu Modelo de Negócio

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Tenho visto muita gente falando sobre o tema, mas poucas explicações de fato claras para um leigo compreender. É claro que o conceito em si não pode ser explicado em poucas palavras, pois é mesmo muito subjetivo, por isso, hoje vou dar um exemplo que espero ser didático o suficiente para você finalmente entender o que é modelo de negócio.
O modelo de negócio mais simples e fácil de entender é o seguinte. Eu tenho uma caneta para vender, você precisa de uma caneta. Eu estabeleço um preço, você analisa e considera o preço justo, me paga, e eu te entrego a caneta. Se eu conseguir me estruturar para fazer mais operações assim tenho o meu modelo de negócio. Simples assim. Modelo de negócio é a lógica que faz com que o negócio de canetas faça sentido a partir desta estrutura simples. Como eu falei que o conceito é mais complexo do que imaginamos, vamos começar a complicar esta estrutura.

 

Suponhamos que outras pessoas descobriram como o negócio de canetas é lucrativo e resolvem fazer a mesma coisa. Para me diferenciar, passo a fazer canetas mais sofisticadas e uso meus instrumentos de marketing para encontrar consumidores que estejam mais interessados no status que a caneta proporciona do que a sua utilidade de escrever. Pronto, coloquei uma variável no meu modelo de negócio que me diferencia, mas que os concorrentes não vão copiar tão fácil quanto copiam uma estratégia porque todo o meu negócio agora muda para entregar este valor diferente, a marca, a matéria prima, embalagem, processo de fabricação, posicionamento de marketing, tudo muda quando mudamos um modelo de negócio, pois ele é a ‘arquitetura’ do negócio, ou seja, como as partes de um negócio se relacionam entre si para entregar um determinado valor ao cliente.
Suponhamos agora que a minha marca de canetas ficou maior do que a caneta em si e meus consumidores querem outras coisas que usam esta mesma marca. Assim, passo a produzir isqueiros, óculos, porta cartões de visita, carteira, abotoaduras, charuteiras e outros produtos sofisticados com a mesma identidade da caneta, mas visando atender outras necessidades dos meus atuais consumidores. Com isso, meu negócio deixa de ser canetas e passa a ser marca. Qualquer coisa que eu vender com esta marca vende bem. Isso é outra alteração significativa no modelo de negócio.

 

Aí então eu começo a ver na internet um mundo de possibilidades para expandir o meu negócio e vi uma coisa chamada compra em grupo que me pareceu interessante, pois minha marca é tão desejada que neste modelo de negócio posso disponibilizar meus produtos para quem não teria acesso a eles, bastando apenas que eles se organizem para fazer compras em lotes dos meus produtos. Começo a vender bem, mas logo as vendas caem e descubro que meus consumidores originais abandonaram minha marca. Este é outro fundamento importante do modelo de negócio. A lógica do negócio precisa fazer sentido. Quando as partes não se conectam o negócio fracassa. Embora possa parecer uma boa oportunidade, a compra em grupo populariza uma marca que era vista como exclusiva, desta forma estou mudando o meu mercado, que tem outro apelo de valor, no qual o preço passa ser importante na decisão de compra. Os consumidores originais, se sentindo traídos pela perda do caráter de exclusividade e sofisticação abandonam a marca e a lógica do negócio passa a não fazer mais sentido, pois as contas não fecham mais e o negócio quebra.
Enquanto engenheiros e cientistas exploram descobertas tecnológicas que levam a produtos e serviços inovadores, desenvolver novos modelos de negócios representa a capacidade inovadora dos administradores. Pessoas com visão ampla do mundo dos negócios conseguem construir modelos de negócios inovadores, que mexem com a lógica dos negócios sem que eles percam o sentido fundamental que é a construção de valor para o mercado.

Uma das mais antigas e essenciais ferramentas de Marketing

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No mundo da hiperinformação há uma obsessiva sede por “novidades”. Embora muitas delas sejam “roupagens novas para velhas roupas”, algo deste “guarda-roupas” ainda fica esquecido no fundo do armário.

Um grande exemplo dessa realidade consiste em focar somente no “ataque” à concorrência e se esquecer de “atacar a si mesmo”.

As maiores e melhores empresas do vale do silício são mestras em duas estratégias: obsolescência programada e “auto-canibalismo programado”.

Exato, estas empresas são autofágicas. Olham para si mesmas continuamente da ótica de um concorrente e evidenciam suas fragilidades antes dos outros players.

Seres humanos têm a tendência de “piscar” quando encontram imperfeições no “espelho” e seguem na falsa ilusão de que tudo está em perfeita ordem. Quando um gestor, diretor ou profissional de marketing começa a “piscar” diante de suas fragilidades está deixando de utilizar uma das mais antigas e essenciais ferramentas e práticas de marketing: tornar-se voluntariamente obsoleto e migrar para uma nova e melhor estratégia, produto e posicionamento.

Outra verdade essencial que precisa ser relembrada todos os dias é: uma estratégia pobre no curto prazo levará a graves consequências no longo prazo!

Dedique parte do tempo investido em conhecer e “atacar” a concorrência em conhecer-se a “atacar-se” proativa e assertivamente. Quando você se tornar seu maior e mais feroz concorrente, então descobrirá o único caminho que torna a concorrência irrelevante, todos os outros são apenas slogans para vender livros e eventos…

Nos negócios, como no esporte, primeiro domine os fundamentos, depois preocupe-se com as novidades.

Nada é mais velho que perder para si mesmo, nada é mais inovador que tornar-se o seu maior concorrente!

No mercado das “aparentes novidades”, pare de piscar, tire a roupa esquecida do fundo do armário e surpreenda!

Excelentes negócios e até breve.

 

Fuja do comum: use redes sociais de nicho para divulgar seu negócio

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Quando falamos de presença de empresas nas redes sociais e outras formas, automaticamente pensamos em Facebook, Twitter e Instagram. No entanto, existem diversas opções de canais que falam diretamente com um público específico e podem ser muito vantajosas para gerar visibilidade, relacionamento e vendas para a sua empresa.

Continue lendo o nosso artigo e conheça um pouco mais sobre algumas redes sociais de nicho e saiba como você pode utilizá-las para divulgar o seu negócio!
As redes sociais de nicho (verticais ou segmentadas)

Nichos são pequenos grupos de pessoas que possuem um interesse ou necessidade bastante específicos. Um nicho pode ser, por exemplo, mulheres que estão tentando engravidar, amantes de filmes franceses ou profissionais freelancers que trabalham com marketing digital.

As redes sociais de nicho têm como objetivo reunir essas pessoas e propiciar um ambiente em que elas possam interagir e trocar informações relacionadas apenas àquele assunto. Esse é o grande atrativo e o motivo pelo qual muitas pessoas começaram a usar muito mais esse tipo de canal do que outras redes.

Conheça algumas redes sociais de nicho:
DevianArt

O DevianArt é uma rede social dedicada aos amantes e criadores de arte e design. No site, é possível compartilhar o seu trabalho e interagir com artistas de todo o mundo.

iDent

A iDent é um canal dedicado a dentistas onde eles podem trocar informações, participar de aulas e palestras e divulgar seus serviços. A rede serve tanto para profissionais atuantes na área quanto para estudantes e pacientes e empresas.

Skoob

A Skoob é a maior comunidade online para os leitores do Brasil. A rede reúne apaixonados por leitura e permite que seus usuários criem “estantes virtuais” de seus livros favoritos. Ainda é possível interagir e trocar opiniões com os outros membros da rede.

Livemocha

Provavelmente, você já ouviu falar sobre o Livemocha em algum momento. Essa é uma rede social focada no aprendizado de idiomas em que um membro ajuda o outro a estudar e a desenvolver suas habilidades na língua escolhida.

Pip

Os amantes da culinária também têm seu espaço garantido nas redes sociais de nicho. O Pip é uma comunidade destinada a quem quer compartilhar e guardar as suas receitas favoritas.

Meetup

O Meetup tem a proposta de conectar pessoas próximas com os mesmos interesses. Apesar de servir para todos os tipos de hobbies e atividades, a rede vem atraindo uma grande porção de empreendedores que buscam por parceiros de negócios, troca de informações e, até mesmo, novos clientes.

TripAdvisor

O TripAdvisor é focado em viagens. O propósito é facilitar os planos turísticos do consumidor. Dentro dessas características, o empreendedor pode cadastrar o seu estabelecimento turístico no site e receber feedbacks dos clientes, o que proporciona um ótimo retorno e possibilidade de marketing digital.
Os benefícios de usar redes de nicho

As redes sociais de nicho permitem que a sua empresa fale com as pessoas certas – é a segmentação da segmentação. Nesses canais, os usuários costumam estar mais abertos ao diálogo e a conhecerem novas pessoas e opiniões, justamente porque estão buscando mais informações sobre o tema em que possuem interesse.

As discussões em redes sociais de nicho costumam ser mais relevantes, profundos e frequentes e, se a sua empresa souber como aproveitá-las e proporcionar conteúdo exclusivo e que agregue conhecimento aos membros, as chances de conquistar espaço e gerar grande engajamento com a marca são muito maiores do que no Facebook, Twitter e outras redes de massa.

Pesquise sobre as redes de nicho em que o seu público-alvo possa estar e avalie como você pode participar da comunidade com conteúdo relevante e tornar-se parte da conversa. Em vez de ficar brigando num oceano cheio de pessoas e de marcas, seja ouvido e estabeleça a sua marca em uma rede qualificada.

Empreendedores são cegos

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Existe uma famosa parábola hindu na qual um elefante foi apresentado a seis cegos que não sabiam o que era o animal. Ao tocá-lo, cada cego teve sua própria concepção do que era um elefante. O primeiro cego tocou a orelha do elefante e concluiu que o elefante se assemelhava a uma cortina. O segundo cego segurou a tromba e achou que o elefante era muito parecido com uma cobra. O terceiro cego abraçou a perna do elefante e disse que o elefante era como um tronco de uma árvore. O quarto cego, por sua vez, apalpando o torso do animal afirmou que o elefante era como uma grande parede. O quinto cego, ignorando todos os demais disse que o elefante era mais como uma corda, ao brincar com o rabo do elefante. Por fim, o sexto e último cego disse que todos estavam errados, pois o elefante, na verdade é como uma lança, conclusão obtida após se machucar com a ponta da presa de marfim.
Podemos imaginar que, se o animal fosse menor, os cegos teriam uma concepção mais acurada de como seria o animal. Assim como nesta parábola, as grandes empresas são vistas de forma diferente pelos diversos agentes que atuam em função da empresa. Para fornecedores, a empresa é uma fonte de receita, para um cliente, a mesma empresa ajuda a resolver um problema ou atender uma necessidade. Para o funcionário, esta empresa garante o sustento de sua família, o concorrente vê a empresa como o inimigo que precisa ser combatido. Como na parábola, todos estão certos, mas todos igualmente estão errados, pois só tem uma concepção unilateral da realidade.

 

Podemos afirmar com segurança que apenas o presidente da empresa, o sócio majoritário ou o empreendedor fundador são os que tem uma visão mais ampla para entender o que é a empresa e seu negócio? Alguns diriam que sim, mas eu diria que não. Um negócio nascente, tem baixo grau de incerteza, são poucos os funcionários, poucos clientes, poucos fornecedores, pouca complexidade, é um animal pequeno que está na palma da sua mão, no entanto ele é cego com relação ao entorno. O empreendedor ainda não tem domínio do que acontece no entorno do seu negócio: Concorrentes, fornecedores, parceiros, prestadores de serviços, etc. Sua falta de experiência e conhecimento da área dificultam uma visão ampla deste ‘elefante’, se limitando apenas ao que ele conhece.

 

Na medida em que o negócio cresce e se desenvolve, esta relação se inverte, o domínio do entorno aumenta, pois ele passa a conhecer os fornecedores, as regras, o setor, o mercado, o comportamento do cliente, os parceiros que valem mais a pena se aproximar, os aspectos legais, os especialistas do ramo, etc. Por outro lado, seu pequeno animalzinho cresceu e se tornou um elefante e ele não tem mais a visão do todo que tinha antes.
Agora, com mais de 200 funcionários, existem departamentos, funções, divisões de negócios, segmentação de mercado, controles financeiros e contábeis, estruturação de processos, fluxos operacionais, e o empreendedor não reconhece mais sua empresa. Como um cego, a sua visão da empresa se limita à perspectiva que consegue enxergar. Um empreendedor com formação técnica, por exemplo, olha apenas o produto e sua produção. Um empreendedor com formação comercial veria apenas os clientes e suas necessidades. Outro cego com formação em administração só vê os processos e controles financeiros.

 

Assim, todo empreendedor é cego, de uma ou de outra forma. Por outro lado, a consciência de que ele não tem a visão do todo é importante para ele não tomar decisões unilaterais. Contar com ferramentas de gestão que ajudam a olhar o negócio como um todo, como o Balanced Scorecard, e consultar sempre a sua equipe ajuda a ver as implicações das decisões estratégicas diante do todo que é a empresa e não apenas na sua enviesada versão.

Como o marketing digital impacta em sua empresa?

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Com a chegada da internet o comportamento de compra dos consumidores foi revolucionado. Atualmente, as pessoas utilizam a rede como ferramenta de comunicação e consumo. No entanto, muitas empresas perdem diariamente várias oportunidades de gerar vendas por não investirem numa presença on-line consistente.

O marketing digital é uma excelente alternativa para as marcas que desejam alcançar a sua audiência de maneira ampliada mesmo com recursos limitados. Afinal, é muito mais barato divulgar os produtos e serviços no ambiente digital se compararmos o investimento necessário para esse tipo de ação nos meios off-line.

Ou seja, construir uma presença digital de sucesso é fundamental para as empresas que desejam fidelizar os seus clientes e atrair novos, principalmente, diante do cenário econômico em que vivemos. Por isso, separei a seguir as principais razões para investir imediatamente nas estratégias de marketing digital e garantir o sucesso do seu negócio.
Segmentação eficaz

Sabemos que a internet tem o poder de atingir milhões de pessoas, entretanto, mais importante do que isso é alcançar o seu público-alvo. De nada adianta tentar se comunicar com todo mundo, e desperdiçar a chance de conversar com as pessoas que realmente tem potencial para adquirir o seu produto ou serviço. Por isso, segmentar criteriosamente a sua persona é fundamental para uma atuação de sucesso.

Com algumas táticas de marketing digital é possível filtrar o perfil do público que você deseja atingir em uma campanha para assegurar resultados positivos. No Facebook é possível segmentar por localização, idade, gênero, língua, profissão, formação academia, comportamento e se as pessoas já são ou não fãs de sua página. Já no LinkedIn Ads, por exemplo, a empresa pode selecionar diversas informações como, cargo, segmento, entre outros dados para filtrar o seu público-alvo na configuração de um anúncio e lançar uma campanha vitoriosa!
Custo acessível

Já não é novidade que para anunciar na internet uma empresa não precisa de muitos recursos. O Facebook é um exemplo de como é possível criar um anúncio impactante investindo apenas R$ 5,00 por dia. Além de atrair novos clientes, o ambiente digital é excelente para estabelecer um relacionamento mais próximo com os clientes.

Ainda no Facebook Ads é permitido criar uma publicidade voltada para a própria base de fãs. Considerando, por exemplo, que algumas daquelas pessoas farão aniversário nos próximos sete dias, a marca pode configurar uma campanha de desconto exclusivo ou brinde promocional para estes clientes, por um custo muito acessível.

Embora não seja necessário investir alto para construir uma presença digital, é importante elaborar um planejamento estruturado para garantir resultados positivos com a internet.
Autoridade no mercado

Outra vantagem que o marketing digital oferece, é a oportunidade da empresa se tornar uma referência no segmento de atuação. Através de algumas táticas de conteúdo, SEO, criação de anúncios em redes sociais, entre outras ações, os consumidores passam a enxergar o negócio como autoridade do segmento.

Este é o caminho recomendado para conquistar uma audiência e se relacionar com ela até o momento da venda e pós-venda. Quando a empresa alcança essa credibilidade fica muito mais fácil vender e alcançar cada vez mais clientes, pense nisso!

Cada vez mais consumidores utilizam a internet para tomar a decisão de compra. Se antigamente era preciso consultar o vendedor desde o início do processo, hoje a situação mudou radicalmente. Milhões de pessoas buscam por informações na rede diariamente e se a sua empresa não estiver lá, você perderá muitas chances de alavancar o seu negócio. Portanto, invista no marketing digital como um aliado poderoso na busca pelo sucesso!

Falta de fidelidade para com os clientes

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Não resta dúvida de que a premissa da sedução vazia ainda impera frente à prioridade de estabelecer relações duradouras em Marketing.

A maior parte dos esforços continua sempre concentrada em atrair, e não em cultivar clientes.

Basta observar que o investimento em comunicação e propaganda surpreende quando comparado ao aplicado a atendimento e estratégias de fidelização.

O varejo e a parte “infanto-juvenil” da indústria ainda imaginam o cliente como o “cliente médio”:

Aquele que tem 6/10 de chance de ser mulher, dirige um carro prata sedan de quatro portas com no mínimo 18 meses de uso, tem 2,1 filhos, mora em uma casa com 2,8 quartos, 2 e 1/2 banheiros, tem 1,5 pets, faz compras duas vezes na semana, come fora 2,1 vezes por semana, vai ocasionalmente ao cinema, quase nunca ao teatro, mas assiste TV diariamente…

O cliente médio, ainda que, estatisticamente, caiba dentro do universo considerado por um ou mais itens, é alguém que, tomado no conjunto das observações qualitativas, simplesmente não existe!

Em um mundo de pluralidades onde precisamos entender singularidades, tamanha miopia de Marketing é suicídio comercial.

Não se trata apenas de não saber exatamente o que deseja o cliente, ou sobre o quanto este mesmo cliente tem condição de saber sobre o que ele realmente quer. Estas empresas não sabem quem é minimamente este cliente.

Não por falta de dados e informações. Toda e qualquer transação deixa suas “pegadas”.

Simplesmente as empresas não se dão ao trabalho de coletá-las de forma útil e processá-las de forma inteligente.

Os softwares utilizados em 88% dos varejos brasileiros (apenas para citar um exemplo) são meramente operacionalizadores logístico/fiscais e não agregam nada à estratégia comercial, vendas adicionais e follow up de clientes. As políticas do tipo cartão fidelidade, milhagem e vantagens são paupérrimas.

Se as empresas não são fiéis a seus clientes, conhecendo-os e valorizando a relação com eles para além da sedução imediata que termina na venda casual, por que estes mesmos clientes deveriam ser fiéis às empresas?

Possuir checkouts informatizados não significa que o negócio esteja informatizado, possuir um software de gerenciamento não significa que as informações e dados essenciais estejam sendo processados, analisados e utilizados a favor dos negócios.

Se não houver uma maior fidelidade aos princípios mais essenciais de administração em Marketing não há razão para esperar qualquer tipo de fidelidade por parte dos clientes.

Será que todo o tempo já disponível de exemplos de varejo online ainda não foi suficiente para acordar empresas e profissionais sobre como construir relações minimamente bem embasadas em histórico e tendências de compras?

Neste e em outros países, quem prospera será sempre quem se posiciona como profissional em meio a tantos amadores.

A difícil arte de conciliar a confiança e o controle

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A competitividade já atingiu praticamente todos os setores da economia global. É muito difícil encontrar alguma área em que os líderes do mercado se sintam confortáveis sobre sua posição e sem nenhuma ameaça de concorrentes. Em épocas como esta, tecnologia e capital já não são mais suficientes para garantir altos graus de competitividade. A força motriz da liderança repousa em novos paradigmas, a maioria fundamentada na capacidade de inovar de seus principais talentos, sobretudo aqueles com espírito empreendedor. Cabe às organizações permitir que cada funcionário dê o melhor de si, dentro de suas capacidades e limitações individuais.

Quando se fala de protagonismo, é inevitável a discussão em torno da burocracia e a limitação que ela impõe a ações protagonistas por iniciativa dos funcionários. O foco principal do protagonismo é a Confiança, enquanto o foco principal da atividade burocrática é Controle. Por isso existe tanto conflito entre protagonismo e burocracia. Quando chega a burocracia o protagonismo morre. Quando chega o protagonismo a burocracia morre. São dois termos em total dissonância. Os defensores do controle tomam como princípio que todos querem aplicar a ‘lei de Gerson’, ou seja, ‘levar vantagem em tudo’, e nivelam por baixo as atividades das pessoas visando criar mecanismos para que elas não tirem vantagem indevida do que não lhes cabe. Já os defensores da confiança partem do princípio oposto: ninguém pode levantar suspeitas sobre uma pessoa até evidências contrárias, ou seja, todos são confiáveis até prova em contrário.

Confiança é algo que se conquista, vai se construindo aos poucos, com ações, palavras, coerência, atitudes que acabam por refletir, não o profissional, mas a pessoa por trás do profissional. Quando um funcionário demonstra qualificações protagonistas, ele deveria ser colocado à parte das pesadas e lentas estruturas burocráticas que só servem para cercear sua liberdade de criar e transformar em prol da organização. Ele deveria receber algum tipo de ‘carta de crédito’ que pudesse ser mostrada para todos os que se colocassem no seu caminho, a exemplo da ‘licença para matar’ do 007, mostrando que ele é digno de confiança total e, portanto, não precisa ser controlado e pode se isentar de todos os entraves burocráticos que o impedem de trabalhar de forma eficaz na geração de valor para o cliente. A confiança pode ser destruída rapidamente, mas em geral ela fica só abalada diante de um evento, obrigando o funcionário a reconstruí-la novamente.

McGregor fala sobre as teorias de liderança X e Y, sendo que a teoria X parte do pressuposto que os funcionários são preguiçosos, indolentes, egoístas, vivem reclamando da empresa, mas não fazem nada por ela, são resistentes à mudança, não aceitam críticas ao seu trabalho, procuram explorar ao máximo a empresa e não ficam um minuto após o horário se não forem obrigados. Já os funcionários que se enquadram na teoria Y são, essencialmente, comprometidos com a empresa, vestem a camisa, são cheios de energia, pensam criativamente, se dedicam de corpo e alma, possuem iniciativa, não precisam receber ordens, são pró-ativos e dinâmicos, cultivam um relacionamento positivo e construtivo com a empresa.

A burocracia surgiu para controlar os funcionários regidos pela teoria X, mas o excesso de valorização da burocracia ajudou a criar impedimentos à manifestação dos funcionários da teoria Y. Enquanto a burocracia nivela todos os funcionários por baixo, o protagonismo nivela os funcionários por cima. Mas como as organizações possuem os dois tipos de profissionais e não sabe diferenciar um do outro, acaba por nivelar todos por baixo com medo das implicações da liberdade total sem controle dada aos membros da teoria X. As empresas até reconhecem a existência e a importância dos funcionários da teoria Y, mas não sabem como descobri-los, aproveitá-los e desenvolvê-los.

O seguinte gráfico que mostra o potencial dos recursos dentro das empresas dá outra visão sobre a necessidade de nivelar a liberdade com o controle:

 

 

O funcionário ‘A’ atende os requisitos mínimos para sua função e pode até receber uma promoção por atender de forma adequada as normas, regras e processos internos.
O funcionário ‘B’ tem um potencial maior do que o ‘A’, mas não tem oportunidade de manifestá-lo porque está preso ao que ele supostamente ‘deve’ fazer.
O funcionário ‘C’ sente-se como um pássaro preso nesta organização, a falta de liberdade o levará a se frustrar constantemente até que mude de emprego ou entre em depressão.
O funcionário ‘D’ não atende sequer os requisitos mínimos para a sua função, mas, diante do que é esperado, pode não receber sua promoção, mas dificilmente deixará a empresa por isso.

As regras, normas e procedimentos, quando em excesso, representam verdadeiras ‘travas’ para o desenvolvimento pessoal. A cada necessidade de uma autorização em instância superior, o funcionário tende a se frustrar; A cada relatório pormenorizado de suas atividades, ele deixa de fazer algo de real valor agregado; A cada formulário que é obrigado a preencher, ele se sente desvalorizado. Flexibilizar tais controles significa a redução dos limites que impedem a exploração de todo o potencial da equipe.

Em lugar das regras, normas e procedimentos, as organizações devem orientar os rumos genéricos que regem as atividades e decisões de seus principais talentos. Normalmente esta orientação é dada na compreensão e assimilação da Visão, Missão, Valores e Objetivos Estratégicos da organização. Quando um funcionário protagonista tem uma ideia, cabe a ele mesmo procurar saber a viabilidade, elaborar o planejamento, estudar o potencial gerado pela ideia, montar sua equipe, obter os recursos e pôr em prática seu projeto, com o mínimo controle por parte da organização. À organização cabe facilitar este processo e não impedi-lo ou dificultá-lo através da burocracia. Se a alta administração tem a confiança de que este funcionário sabe o que é mais importante e melhor para a empresa, lhe dará a segurança e a liberdade necessária para seguir em frente. Neste processo, é bastante plausível a hipótese de perder o funcionário ‘D’ e até mesmo o funcionário ‘A’, mas os benefícios que os funcionários ‘B’ e ‘C’ podem gerar vão compensar em muito esta perda.

Além disso, este pessoal com baixo potencial se desmotiva também e é possível que acabem deixando a organização quando esta minimiza as regras e o controle. Muitos se sentem desconfortáveis com a falta de supervisão e normas, eles as confundirão com falta de ordem e de organização e ficarão perdidos com a aparente ‘bagunça’, pois não percebem a relação entre suas atividades e os valores, missão e visão organizacionais. A distância é muito grande para eles perceberem a correlação entre os elementos que deveriam fazer parte de sua crença e sua visão da empresa e os elementos mais palpáveis em termos de metas, processos e indicadores.

Como nenhuma empresa possui apenas talentos protagonistas, é de se supor que não dá para escapar da burocracia. É preciso, para alguns perfis profissionais, este nível de organização em que as regras devem ser explícitas e detalhadas. Não dá para simplesmente desconsiderar funcionários coadjuvantes, pois eles representam, muitas vezes, o nível operacional, que faz as coisas e executa a rotina e tarefas corriqueiras.

Assim, não dá para ter um time composto apenas por grandes talentos, mas também não dá para nivelar todos os funcionários pelo nível mais baixo. Políticas, orientações, recomendações, direitos, devem substituir as leis, regras, responsabilidades, etc, nada muito rígido e restritivo. O problema da democracia nas empresas é que ela parte do pressuposto que todos são iguais, mas na verdade elas não o são.

O grande dilema das organizações é saber tratar da burocracia de modo a colocar certos perfis dentro de eixos balizadores com a intenção de aumentar a sua eficiência operacional, mas ao mesmo tempo flexibilizá-la para outras categorias de funcionários com perfil protagonista de forma a garantir-lhes a liberdade para inovar e gerar soluções sem as amarras das regras restritivas e limitadoras. Trata-se de um paradoxo que a maioria das organizações ainda não aprendeu a resolver, uma busca por um equilíbrio entre a liberdade e o controle para explorar o que as pessoas têm de melhor, refletindo, no final das contas naquilo que mais importa para as organizações: Sobreviver e prosperar em ambientes de alta competitividade.

Que o Marketing me socorra!

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Momentos de desaceleração, recessão e crise econômica evidenciam os diversos níveis de amadorismo nos mais variados segmentos do mercado.

Nos momentos de euforia econômica os controles afrouxam e, temas como gestão, planejamento/execução e austeridade são tratados retoricamente como essenciais, mas na prática deixam de ser prioridades. O mercado está comprando? A prioridade é vender!

Porém, quando o mercado aciona o reverso… Então, os equívocos de planejamento, execução, os custos visíveis e invisíveis não tratados e a falta de austeridade – para a qual parecia não haver tempo na euforia – passam para a ordem do dia. Dá até para ouvir o jargão, não é?

É preciso fazer mais com menos!

O mundo corporativo adora simplismos.

Bem, o fato é: as vendas caíram…

Meu Deus, as vendas caíram!

Socorro, socorro, que o marketing me socorra!

Nesta hora o Marketing (cuja atuação é totalmente diferente dependendo do nível de consciência da gestão da empresa e dos profissionais contratados) é chamado com urgência para socorrer o comercial.
Sim, o mesmo comercial que nos momentos de euforia diz que o marketing só atrapalha e não sabe nada sobre o que acontece em campo.

Os bombeiros do marketing são acionados (bem como seus terceirizados, agências de propaganda, etc.) para criar o slogan mágico que, uma vez comunicado, trará de volta o nível desejado de vendas…

Detalhe: precisam fazer isto com uma verba de comunicação infinitamente menor que as anteriores e em menos da metade do tempo necessário para se produzir, em conjunto com a agência, uma boa campanha de comunicação.

Os profissionais de marketing são os que gritam agora:

– Socorro, socorro, que Deus nos socorra – agora querem milagres na empresa!

Se a gestão não encarar Comercial, Marketing e RH de maneira integrada e estratégica no auxílio à compreensão do momento atual e redesenho de tudo o que define o negócio e sua viabilização, não adianta tentar apagar incêndios maiores com menos água, até porque, não foi a falta de água que gerou o incêndio, mas não deixar os bombeiros atuarem preventivamente antes do “fogo”.

Já que grande parte do mundo corporativo gosta tanto de simplismo, vamos oferecer simplicidade (o que é bem diferente):

“Parem de tentar vender através do Marketing e permita que ele ajude seus clientes a comprar!”

Para que isto ocorra, não peça ao Marketing o milagre da multiplicação das Vendas, mas a Sabedoria de como devemos redesenhar a estratégia em novos cenários.

Deixemos os profissionais trabalharem para ajustar os enganos que os amadores permitiram que acontecessem.

A dança frenética do branding e o pensamento de Vanauken

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A evolução contínua das marcas, o contato on-line permanente com os consumidores e os ensinamentos de pensadores como Theodore Levitt deverão mudar definitivamente a postura da nova geração do marketing e branding.

 

Alguns especialistas comparam o ato de fazer branding contemporâneo com uma espécie de dança frenética, se considerarmos os acontecimentos do mundo atual – as contínuas mudanças de tecnologia, as alterações socioeconômicas, o dinamismo comportamental. Basta olharmos ao redor: gerir marcas é um grande desafio, não é mesmo? Estamos vivenciando um panorama peculiar. A crise econômica de 2008, que se estendeu do mercado financeiro para a mesa de todas as casas, gerou uma erosão de confiança. Isto se refletiu no comportamento consumista dos países ditos desenvolvidos e por conseqüência naqueles ditos emergentes, como o Brasil. Os cidadãos destas nações passaram a enxergar o valor das marcas de forma muito mais precisa. A complexidade deste cenário de crise (agora é a vez do Brasil) torna esta dança que citamos acima ainda mais viceral. Neste contexto, o consumidor vem assumindo um comportamento cada vez mais iconoclasta. Ganham, então, as marcas que conseguem realizar uma leitura deste ecossistema de forma inteligente, perspicaz.
Ao analisar as empresas e produtos cujo relacionamento com seus consumidores é bem-sucedido, três questões saltam aos olhos. A primeira é que estas marcas que demonstram êxito pleno estão sempre em constante evolução e se postam lado a lado com seus consumidores. Antigamente, para se alcançar grandes objetivos, as companhias gastavam trilhões e trilhões de dólares mundo afora e investiam esforços conjuntos de todo o seu pessoal para alcançar sua estratégia. Hoje, com um cenário socioeconômico adverso e com a crescente importância do relacionamento via web, as empresas bem-sucedidas estão apostando no que chamamos de microinteração. Via relacionamento com comunidades na web, as marcas consolidam diariamente um conjunto grandioso de pequenas trocas que lhes permite de fato alcançar vantagem competitiva e driblar o darwinismo de marca, ou seja, a velha seleção natural que dizima algumas delas, favorecendo outras.

 

A segunda questão é que não existem mais os famosos gurus na construção de marcas. Em um tempo em que os consumidores possuem inúmeros canais para expressar os seus sentimentos – como Facebook, Twitter, o Youtube – o fenômeno boca a boca assume proporções muito maiores e mais velozes. O recurso do retwittering é o maior exemplo disto. Como alguém pode se denominar expert em marketing branding, se coisas novas nascem a todo dia, tornando obsoleta a mais excitante das plataformas e descobertas? Os profissionais que estão por trás destas marcas sabem que se não souberem ouvir, aprender, analisar e inovar a partir destes canais, vão ficar parados no tempo. “Escuta” e “aprendizagem” são as palavras do momento – seja através de ferramentas de monitoramento on-line ou colocando o “pé-no-barro” no ponto de venda e enfrentando o consumidor cara a cara. Ou ainda através da criação dos chamados templos digitais frequentados por seus colaboradores mais habituais, ou seja, aqueles internautas que naturalmente já dão feedback e interagem imediatamente com as pessoas e empresas.

 

O terceiro argumento analisado é o que podemos chamar de teoria da lente de aumento. Os princípios de marketing e branding são os mesmos, mas o advento das redes sociais e das tecnologias emergentes amplificou o que profissionais como Peter Drucker, Theodore Levitt e David Aaker haviam nos mostrado em artigos, livros e na vida real. De forma bastante empírica, como estes pensadores teorizaram, não é possível fazer marcas sem cumprir promessas, sem ter foco e simplicidade nas mensagens, e sem ser consistente. Muito menos sem ouvir o consumidor. Não é possível esquecermos o legado que estes estudiosos deixaram – usar janelas e não espelhos.
Abaixo, segue o registro do bate-papo que tive recentemente com Brad Vanauken, sócio-fundador do The Blake Project, coautor de um dos mais famosos blogs de branding do mundo na atualidade – o Branding Strategy Insider – e autor de um dos livros que já é considerando um clássico no tema, o “Brand Aid”. “Os princípios que gerenciam uma marca sempre serão válidos, independente do modelo de negócio”, afirma Vanauken.
Boa leitura!

Entrevista Brad VanAuken

Gabriel Rossi: Qual é o real impacto do Branding na economia tão peculiar da atualidade e no mundo digital sempre em evolução?

Brad VanAuken: O Branding continua sendo tão relevante e importante como sempre foi. As pessoas continuam a buscar soluções que possam simplificar a tomada de decisão. É imperativo que gerentes de branding tenham sucesso no mundo digital, que é onde o consumidor tem um grande volume de informação e controle sobre o processo de compra. Marcas que apresentam soluções únicas e atraentes e com mais valor agregado (ao menos para clientes de segmentos específicos) continuarão fortes.

Gabriel Rossi: Tem-se notado a diluição de muitas marcas ultimamente. O motivo seria o fato de estas marcas terem aplicado táticas que caíram em desuso?

Brad VanAuken: Geralmente, marcas que não cumprem o que prometem, interrompem processos de inovação e param de priorizar o cliente saem do mercado. São, primeiramente, conduzidas pelo custo-benefício das atividades, obrigadas a crescer muito além do patamar no qual se encontram e acabam por cometer uma série de outros pecados. Isso acontece frequentemente com novos proprietários ou gerentes que não tem um norte definido na condução do negócio.

Gabriel Rossi: Quando pode-se dizer que o Branding alcança seu ápice?

Brad VanAuken: Quando é usado para ajudar as organizações a identificar, articular consistentemente e entregar as promessas feitas aos clientes.

Gabriel Rossi: Qual é o novo papel do CEO no processo de construção da marca?

Brad VanAuken: O papel do CEO tem sido sempre o mesmo nos últimos 10 anos: ele (a) é o estrategista chefe e o defensor da marca. Ele pode ter assistência de um departamento de gerenciamento da marca e demandar apoio de todos os profissionais da estrutura nesse esforço conjunto, apesar de que, ultimamente, o CEO tem sido, na verdade, o responsável pelo gerenciamento bem-sucedido da marca.

Gabriel Rossi: Acredito que as marcas se conectarão cada vez mais com causas e ideologias à medida que as redes sociais aceleram o processo de humanização das mesmas. Isso significa que marcas fortes deveriam “eleger um inimigo e atacá-lo com as ações adequadas”?

Brad VanAuken: Os líderes das marcas mais bem sucedidas não pensam em “inimigos” e sim em termos de parcerias estratégicas, valores alinhados, compartilhamento de recursos e na co-criação de produtos e soluções de serviços os clientes de suas marcas. Marcas fortes possuirão valores que liderarão o apoio a certas causas e serão muito atraentes para clientes específicos.

Gabriel Rossi: Em que, fundamentalmente, marcas modernas (especialmente as digitais, como Twitter, Facebook, Linkedin e Google) se diferenciam das tradicionais? Elas possuem algum valor, ideal ou visão diferente?

Brad VanAuken: As novas tecnologias e idéias possibilitaram novos modelos de negócios, o que transmite valores de maneira inovadora. Os princípios que gerenciam uma marca (atenção ao cumprimento das promessas, relevância, diferenciação, valores de acessibilidade e conexão emocional com o cliente) sempre serão válidos, independentemente do modelo de negócio.

Gabriel Rossi: Qual é a grande lição que a competição Microsoft x Google pode ensinar aos profissionais de branding hoje?

Brad VanAuken: Esforce-se para estar no topo, avance rapidamente, inove constantemente e promova e proteja agressivamente sua marca.

Gabriel Rossi: Há muita discussão sobre o novo papel da propaganda. Em sua opinião, como as agências a anunciantes poderão ser mais úteis às marcas no novo modelo?
Brad VanAuken: Agências de propaganda terão que se adaptar à constante expansão do segmento de veículos de mídia. Cada vez mais as mensagens de marketing terão que se envolver no contexto da informação, entretenimento e produtos e serviços. Anúncio e publicidade se superarão mais e mais na maneira como se apresentam e como operam.

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